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Melhores estratégias no enfrentamento do diabetes
 
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02/08/2010

Melhores estratégias no enfrentamento do diabetes

Hoje, contamos com uma real possibilidade de prevenção

Por enquanto, o diabetes não tem cura, uma vez detectado, ainda é para sempre. Entretanto, para nosso alento, essa não é mais uma fatalidade para aqueles grupos classificados como “de risco”, como pessoas obesas e aquelas descendentes de pais diabéticos.

“Diabetologistas de todo o mundo, reunidos na Flórida, EUA, em junho passado, durante o 70º Congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA) puderam assistir a diversas apresentações, conferências, debates e palestras que reforçaram a possibilidade de prevenção do diabetes através de modificações no estilo de vida, os famosos Programas de Prevenção do Diabetes (PPD)”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.

“Esses programas conseguem reduzir em até 58% a incidência do diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença em populações altamente susceptíveis, aliando medicações sabidamente preventivas, como a metformina, dietas com o objetivo de alcançar pequena perda de peso (7% do peso corporal) e atividade física de 150 minutos por semana”, explica Ellen Paiva.

A detecção precoce

Nos países mais desenvolvidos que o nosso, as doenças são analisadas em relação ao custo financeiro que elas representam para o Estado. Isso não significa ser cruel ou insensível à dor causada a uns poucos por doenças raras. Significa ser responsável em relação à cobertura do sistema de saúde em relação ao diabetes, uma doença avassaladora que assusta pela progressão do acometimento à população e pelas seqüelas entre os que sobrevivem.

Por esta ótica, outro importante ponto discutido no congresso anual da Associação Americana de Diabetes (ADA), foi a apresentação dos dados de vários estudos que comprovaram que o rastreamento do diabetes em populações de risco economizaria recursos a curto prazo, mesmo levando em conta o custo da medicação e dos exames falsos positivos. “Os testes utilizados no rastreamento do diabetes podem ser variados, de acordo com as peculiaridades de cada paciente, indo desde a glicose medida no sangue em jejum até testes mais sofisticados como curvas glicêmicas e a chamada hemoglobina glicosilada. Nestes testes, a glicose é medida no sangue, após a exposição do paciente a uma quantidade padronizada de açúcar. Essa avaliação é sempre mais acurada e detecta o diabetes nas pessoas cuja glicemia de jejum pode ainda ser normal. Já a hemoglobina glicosilada tem a capacidade de medir a média da glicemia no sangue durante os últimos 3 meses”, explica a médica, Mestre na área de Nutrição e Diabetes pela USP.

Toda essa investigação é muito importante, uma vez que quanto mais cedo pudermos intervir no estado de saúde desses pacientes, mais eficientes e seguras serão as possibilidades de tratamento dos mesmos. “Tendo em vista o fato de que a perda da função do pâncreas é progressiva, quando fazemos o diagnóstico do diabetes por conta do aparecimento dos sintomas, a doença já estará avançada ao ponto do paciente haver perdido cerca de 80% da sua capacidade de produzir insulina”, alerta Ellen Paiva, diretora do Citen.

Isso reforça a necessidade de programas governamentais mais abrangentes no Brasil, visando a prevenção do diabetes nas pessoas de risco e a detecção precoce da doença, tendo em vista que nos países em desenvolvimento, o diabetes irá avançar com um grau de progressão maior do que nos países desenvolvidos.

CONTATO:

www.citen.com.br
faleconosco@citen.com.br
http://twitter.com/Citensp


Autor: Imprensa
Fonte: MW Consultoria de Comunicação

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