O daltonismo é uma doença que provoca a confusão de cores e dificuldade de distingui-las, principalmente o verde e o vermelho. Agora pense no semáforo.

Quando dirigem à noite, estes motoristas correm o risco de não conseguir identificar se a luz acesa e brilhante está em cima ou embaixo – fator que começa a ser ajustado em São Paulo.

Como ajudá-los?

Uma placa branca reflexiva é colocada por trás das luzes, na altura da luz amarela. Isso faz com que os motoristas daltônicos visualizem a parte branca mesmo à noite.

Assim podem ver se a luz brilhante que estiver acesa no momento está acima ou abaixo do branco.

O programa elaborado pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego em São Paulo, indica que serão adaptados todos os 17 mil semáforos ‘com braços’ (aqueles que ficam suspensos no meio da rua, não nas laterais). Já estão 300 prontos na zona sul da capital.

Quem já adotou

São Paulo é o segundo município brasileiro a adotar esse método. A primeira foi Campinas, que começou a experiência em 2003. Atualmente, 70% dos 445 cruzamentos com semáforos na cidade têm o recurso.

Frequência do Daltonismo

Um em cada 10 homens tem a disfunção e 0,5% das mulheres não veem todas as cores. A maioria tem dificuldade para perceber a cor verde (75%), vermelho (24%) e azul (1%).

Essa não é a única medida possível: algumas cidades da Europa adotaram a primeira letra do nome da cor na luz referente (o que funciona em inglês, mas não em português já que duas cores começam da mesma forma, verde e vermelho). Há também a possibilidade de colocar cada cor em uma forma geométrica diferente, mas isto teria um alto custo na substituição.