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06/02/2011

Pacientes com câncer

Tratar sintomas além da doença é essencial

Cientistas parecem estar cada dia mais próximos da cura do câncer, mas o cuidado no dia a dia para tratar sintomas decorrentes da doença não pode ser negligenciado. É o que afirma Claudia Epelman, coordenadora do grupo multidiscilpinar da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e responsável pela elaboração de um manual que indica ações que melhoram a qualidade de vida dos doentes.

Apesar de o manual ser destinado para profissionais de saúde, o conhecimento sobre os cuidados paliativos pela família é essencial para conduzir o tratamento e apoiar o paciente em estado terminal. Calcula-se que metade das pessoas que têm câncer morre em decorrência direta ou indireta da doença.

Além disso, a maioria das notícias sobre câncer veiculadas pela mídia é sobre casos sucesso, sendo apenas 1% sobre os tratamentos paliativos, indica pesquisa publicada no final de 2010 no Archives of Internal Medicine.

“Antes de 2002, chamava-se de cuidados paliativos apenas as providencias para pacientes em fase terminal, quando o tratamento para cura do câncer não trazia mais benefícios. Mas agora, entende-se que os cuidados com os sintomas da doença devem acontecer a partir do diagnóstico, concomitante com o tratamento de cura”, explica a médica.

Entre os principais sintomas que podem ser atenuados desde o início estão a dor, problemas relacionados a respiração, funcionamento do intestino, falta de apetite ou dificuldade para se alimentar.

“Tem ainda toda a questão emocional. O paciente precisa de todo o suporte psicológico nesta hora”, diz Epelman. Ela ainda destaca que é importante a equipe médica estar preparada lidar com estas dificuldades.

Crianças

De acordo com a coordenadora, as crianças com câncer exigem atenção especial. “Trinta por cento dos casos de câncer em crianças e adolescentes não têm cura. Por isso, é importante ela saber que ela tem uma doença grave para estar envolvida e engajada no tratamento”.

Com a criança, a forma de se comunicar é diferente. O médico tem que estar atento ao nível de entendimento e de compreensão do paciente. O envolvimento da família se torna ainda mais necessário.

“Hoje a gente sabe que a criança entende que está acontecendo algo sério, mesmo pequena. Elas desenham e perguntam. É importante conversar e quando conversar deixar o canal aberto para ela falar que está assustada, com medo, com dúvidas”, conta Epelman.

A médica diz ainda que os profissionais devem respeitar se a criança quer ou não falar sobre o assunto e estar receptivo para quando ela fizer perguntas. “Às vezes, as crianças. E o medico tem q saber lidar. É importante a comunicação com a família e com a criança”, aconselha.

Uma diferença entre o tratamento de adultos e crianças, segundo a psicanalista é que a mesma equipe deve atender a criança desde o diagnóstico, realizando o tratamento e os cuidados paliativos.

Autor: Lilian Ferreira
Fonte: UOL - Ciência e Saúde

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