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Varizes atingem 450 milhões no mundo
 
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10/05/2011

Varizes atingem 450 milhões no mundo

Meias de compressão e hábitos mais saudáveis são os principais métodos para prevenção e tratamento das varizes

O problema que quase afastou o Fenômeno dos gramados, no final de 2010, reascendeu um sinal de alerta no Brasil. Apesar de atingir um número considerável – atualmente são cerca de 450 milhões de portadores de distúrbios da circulação venosa, ou seja, 15% da população mundial -, as varizes, decorrentes de doenças venosas comuns nos membros inferiores, não recebem a atenção necessária por parte dos pacientes que desconhecem os desdobramentos perigosos desta doença silenciosa.

A doença venosa ou insuficiência venosa crônica (IVC) dos membros inferiores está entre as condições mais comuns que acometem a humanidade. Porém, o governo brasileiro passou a considerar a importância socioeconômica da doença somente nos últimos anos, o que tem levado a um interesse crescente pelo conhecimento científico e clínico das questões a ela relacionadas. Ela é causada pelo enfraquecimento da parede venosa, o que faz com que a veia seja deformada e perca sua função de levar o sangue das pernas de volta ao coração. O acúmulo de sangue nos membros inferiores, resultante desta disfunção, gera dores, cansaço, fadiga e pode evoluir para casos mais graves com o surgimento de tromboses e até uma embolia pulmonar.

O tratamento das doenças e distúrbios da circulação é simples. A melhoria da qualidade de vida depende, basicamente, de uma atitude positiva e da procura por ajuda especializada. De acordo com o médico e presidente da subsidiária brasileira da empresa suíça especializada em meias de compressão medicinal, Sigvaris do Brasil, Celso Cintra, se todos os pacientes procurassem ajuda nos primeiros sinais de problemas circulatórios, as complicações venosas graves poderiam ser evitadas com pequenas atitudes no dia-a-dia. “Além de algumas mudanças simples de hábitos do cotidiano, como alimentação e prática regular de atividade física, a utilização de meias de compressão que compensam a falha no sistema circulatório garantiriam melhor qualidade de vida aos pacientes”, explica o especialista.

As meias de compressão são um método seguro e nada invasivo para amenizar os sintomas dos problemas circulatórios. De acordo com Celso Cintra, as meias são prescritas pelos médicos e podem ser facilmente adquiridas em lojas especializadas. “As meias devem ser utilizadas diariamente pelos pacientes, para aumentar a circulação sanguínea e gerar mais conforto durante as atividades rotineiras”.

Os sintomas mais freqüentes em pacientes que convivem com o problema há algum tempo, segundo Cintra, são dor nas pernas, sensação de queimação e tornozelos inchados, o que provoca uma indisposição dos portadores das doenças venosas e diminuindo muito a sua qualidade de vida. A maior complicação causada pela má circulação sanguínea é a formação de coágulos - chamados de "trombos"- nas veias que impede o fluxo normal de sangue. A principal conseqüência é uma trombose no sistema profundo que pode provocar, em casos mais graves, a embolia pulmonar, ou seja, parte do coágulo que se formou no interior das veias profundas da perna se solta e atinge os vasos sangüíneos dos pulmões.

As meias medicinais de compressão

Confeccionadas com matérias-prima de última geração, além de algodão egípcio, considerado o melhor fio de algodão do mundo, que dissipa melhor o calor e promove o controle da umidade no pé, as meias medicinais de compressão Sigvaris são prescritas por especialistas como um dos métodos de tratamento mais eficaz, já que reduz o edema intersticial, diminui as complicações, retarda a evolução para formas avançadas da doença, recupera a funcionalidade do membro e minimiza o impacto psicosocial.

Celso Cintra ressalta que a conscientização da população sobre o uso das meias é fundamental. “Atualmente, o número de pacientes que procuram os consultórios médicos com diagnóstico de doença venosa aumentou consideravelmente, mas ainda assim é abaixo das expectativas. É importante que as pessoas conheçam mais sobre esta disfunção, que é tão comum e de fácil prevenção e tratamento”.

Ele ainda explica que os pacientes devem obter as medidas da circunferência do tornozelo, circunferência da panturrilha e a altura, medida até dois dedos abaixo do joelho. “As meias elásticas acima de 20mmHg devem ser prescritas pelo médico, já as preventivas podem ser compradas sem prescrição. A única contra-indicação é para pacientes que apresentam irritações de pele como eczemas, processos inflamatórios e infecciosos”, conclui o presidente da Sigvaris do Brasil.

Entenda o caso Ronaldo

Quem acompanha o futebol no Brasil se surpreendeu com as ultimas atuações do Fenômeno em campo no ano de 2010. O craque recuperou a confiança nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro e um dos segredos foi a meia elástica utilizada para amenizar as dores provocadas por uma dilatação venosa na região da panturrilha.

Durante quase um mês, o departamento médico do Corinthians investigou as causas das fortes dores sentidas por Ronaldo na panturrilha. De acordo com o chefe do DM alvinegro, Joaquim Grava, todos os exames foram feitos, mas só foi possível constatar o problema depois do “ecodopler”, um ultrassom que permite analisar o fluxo de sangue que circula nas veias e artérias. “Notamos que uma veia de médio porte se dilatava muito após qualquer esforço físico, causando o desconforto imenso”, afirma o médico.

A partir da descoberta, o especialista vascular Jorge Kalil foi consultado e prescreveu o uso das meias de compressão medicinal da marca Sigvaris e ressaltou que casos parecidos com o do Fenômeno já foram registrados em anos anteriores. “Outros atletas tiveram isso no Corinthians há alguns anos, mas não posso revelar os nomes por causa da ética entre médico e paciente. Até escrevi artigo sobre isso", concluiu.

Fabricada de acordo com as medidas exatas do craque - em comparação às medidas tradicionais, a panturrilha de Ronaldo é quase 20% maior do que o habitual para média da população - a meia especial do Ronaldo só difere dos produtos de linha na dimensão especial.

Para o craque, a peça já se tornou parte de seu uniforme, uma vez que possibilitou sua atuação nos últimos jogos do ano passado. “Essa meia tem me ajudado bastante. Essa lesão na panturrilha foi a última que tive e ficou durante quase dois meses me incomodando muito. A meia não incomoda. Ela aumenta a circulação do sangue ali. Vou continuar usando como se fosse peça do uniforme”, comenta o craque.

Autor: Redação
Fonte: Komunica Assessoria de Imprensa

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