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Problemas no comportamento infantil
 
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28/04/2011

Problemas no comportamento infantil

Fobia social infantil pode estar associada à falta de compreensão não verbal

“Quando eu comecei este trabalho, as pessoas me perguntavam: por que você está fazendo isso? Todo mundo consegue diferenciar as diferentes expressões faciais”, conta o psicólogo clínico Steve Nowicki. Porém, durante anos, Nowicki notou que algumas crianças apareciam em seu consultório com sintomas de fobia social e ansiedade, aparentemente por não conseguirem compreender a linguagem não verbal. Foi então que o pesquisador começou a buscar um método para medir o déficit e tentar corrigi-lo, ensinando às crianças esta habilidade.

“Se interpretar mal as expressões faciais, você terá um problema, não importa quais outras habilidades sociais você tenha”, diz o psicólogo. “Isso pode tornar a vida muito difícil, porque as feições das pessoas são como um prisma através do qual olhamos para o mundo”.

Durante mais de duas décadas, em parceria com Marshall Duke, pesquisador da Universidade de Emory, nos EUA, Nowicki produziu uma série de trabalhos sobre os impactos da comunicação não verbal no desenvolvimento infantil. Eles descobriram que em uma gama de crianças com transtornos comportamentais e também o chamado autismo de alto funcionamento, o treinamento pode melhorar esta compreensão.

Nowicki e Duke cunharam o termo “dissemia” para definir o que seria esta incapacidade de compreender e de processar sinais. Eles também desenvolveram o Diagnóstico Analítico de Precisão Não Verbal (na sigla em inglês: DANVA) para avaliar sinais sutis de expressões emocionais, incluindo os sinais visuais, de tom e a cadência da voz.

Foi com esta metodologia que Nowicki, em parceria com Amy Walker, da Universidade de Yeshiva, realizou um estudo que mostrou que crianças com fobia social confundem raiva com tristeza. “As crianças se aproximam de outras porque acreditam que elas estão tristes e querem ajudar, mas acabam sendo rejeitadas e não conseguem entender por que”, explica. No entanto, ainda não está claro se a dissemia gera a fobia ou apenas agrava um quadro já existente.

Ao identificar os padrões de erros na comunicação não verbal, Nowicki acredita ser possível criar ferramentas de diagnóstico e intervenções para as pessoas afetadas por este transtorno de comportamento.


Autor: Redação
Fonte: O que eu tenho?

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