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Crianças estão entre as maiores vítimas dos traumas da coluna
 
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20/03/2013

Crianças estão entre as maiores vítimas dos traumas da coluna

No Dia Mundial da Infância (21), especialista faz um alerta para os traumas da coluna cervical que vitimam jovens

A fratura da coluna cervical em crianças não é tão incomum. No Brasil, lesões traumáticas no trânsito são a segunda causa de morte na faixa etária de 5 a 14 anos, segundo dados da ONU de 2010. Além disso, brincadeiras como empinar pipa em locais com três ou quatro metros de altura longe do chão, ou mergulhar “de cabeça” em lugares sem conhecimento da profundidade, apresentam um perigo despercebido pelos jovens e seus responsáveis.

O médico ortopedista Aldemar Roberto Rios, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), explica que a coluna possui um disco cartilaginoso entre cada vértebra para protegê-la contra impactos, mas ele não é suficiente para evitar um dano grave. “Existe um canal no interior das vértebras por onde passa a medula espinhal, que transporta comandos do cérebro para todos os órgãos e músculos do corpo através dos nervos e articulações. Um trauma pode provocar fraturas nas vértebras e causar lesões nessa medula” explica. Rios diz ainda que cerca de 10 a 20% dos pacientes com menos de cinco anos, sofrem lesões na medula sem que ocorra fratura óssea, podendo levar a pessoa à para ou tetraplegia.

Um dos problemas que o jovem paciente pode ter é a mielopatia traumática. “Com a flacidez na musculatura e nos ligamentos e articulações da coluna, o jovem pode apresentar um quadro de estreitamento do canal da medula espinhal, ocasionando perda progressiva dos movimentos do corpo. Isso acontece por causa do movimento ‘chicote’ no pescoço”, afirma o médico ortopedista.

O trauma pode trazer consequências mais graves para as crianças, pois o corpo delas ainda está em desenvolvimento. Além disso, o especialista conta que, quanto mais perto da cabeça ocorrer o trauma, mais fácil surgirem problemas neurológicos ou levar o paciente ao óbito. “As crianças têm ligamentos mais flácidos na coluna do que os adultos. Como nelas, a cabeça é maior do que o corpo, o trauma na medula pode ser mais perigoso. Fraturas acima da C4, como é chamada uma das sete vértebras cervicais, podem levar à morte instantânea”, diz.

Tratamento é a prevenção

No caso da mielopatia, o tratamento pode ser conservador com medicamentos, mas se não apresentar melhora dos sintomas, a recomendação é a cirurgia ou a fisioterapia, conforme a orientação do especialista. Todo procedimento para aliviar os sintomas ou até eliminar outros problemas vão depender da sua gravidade. No entanto, o melhor tratamento fica a cargo da prevenção. “O trauma não é uma doença. Para evitá-lo, é preciso antes evitar os acidentes de carro, eliminar a violência, ter o zelo de pais e responsáveis na hora de mergulhar ou brincar em lugares altos. Só assim, vamos ter índices menores de crianças e jovens vítimas fatais por causa de lesões cervicais ou que vão levar, para toda vida, a consequência de um trauma”, reflete o médico ortopedista.

Quem é Aldemar Roberto Rios?

Médico ortopedista (CREMERS 16.123), especialista em cirurgia da coluna vertebral e em cirurgia oncológica do aparelho locomotor (tumor da coluna);

Formação em Oncologia Ortopédica e Tratamento de Tumores da Coluna Vertebral e Coluna Sacral no Istituto Ortopedico Rizzoli, em Bologna, Itália, com o professor Mario Campanacci;

Médico integrante do Grupo de Cirurgia da Coluna Vertebral e Instrutor da Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre-RS;

Médico integrante do Corpo Clínico do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre-RS;

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), sob o número 4.932;

Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica (SBOO);

Membro honorífico da Sociedade Uruguaia de Cirurgia da Coluna Vertebral.

www.draldemarrobertorios.com.br

www.facebook.com/draldemarrobertorios 


Autor: Imprensa - Clínica Dr. Aldemar Roberto Rios
Fonte: Imprensa - Clínica Dr. Aldemar Roberto Rios

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