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Qual o melhor momento para levar o filho adolescente ao urologista?
 
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18/11/2009

Qual o melhor momento para levar o filho adolescente ao urologista?

Preservação da fertilidade masculina engloba ações educativas e informações corretas desde a infância

Consultar um urologista é necessário em várias ocasiões durante a vida, e, não somente após os 50 anos de idade, quando a andropausa e outros problemas comuns relacionados ao envelhecimento começam a rondar o homem. Ainda na infância, o urologista atende por encaminhamento pacientes pediátricos com moléstias urogenitais. A criptorquidia, a fimose, a hidrocele e a torção do testículo são as causas mais comuns de atendimento urológico na infância. “Na adolescência, o acompanhamento urológico também se faz necessário, principalmente, quando o garoto entra na puberdade, antes de iniciar a vida sexual e depois que ele a iniciou. A partir desse momento é importante que seja realizada uma consulta anual periódica, ou, no momento, em que ele perceba qualquer modificação nos seus órgãos genitais. Um dos objetivos do acompanhamento urológico durante a adolescência é preservar a capacidade reprodutiva do jovem”, explica o andrologista Rodrigo Lessi Pagani, professor do Curso de Pós-Graduação em Infertilidade Humana do ICS, Instituto de Ciências da Saúde.

Para quebrar a resistência natural do adolescente em consultar diversos especialistas, Pagani recomenda aos pais que o adolescente deva participar da escolha do seu médico. “Ele pode pedir uma indicação a outros profissionais que já o assistem há algum tempo ou a amigos que já consultaram um urologista”, diz. O adolescente deve ser orientado a procurar serviços médicos que trabalham com pessoas da sua idade, ou pesquisar, antes da consulta, se o médico tem experiências com jovens. Outra forma de fazer a escolha do urologista é marcar a consulta e fazer apenas a primeira etapa dela. “Assim como as meninas, os garotos têm o direito de primeiro conhecer o médico, para depois, se deixarem examinar”, defende o professor do ICS.

Dúvidas pelo caminho

Falar, pensar e fazer sexo sempre foram considerados “comportamentos típicos do macho”... Mas nunca lhes foi dado o direito de ter dúvidas, de tomar alguns cuidados e, principalmente, de aprender sobre seu corpo, seu comportamento sexual e de respeitar as etapas do seu desenvolvimento pessoal. “Ninguém nasce sabendo fazer sexo. Isto se aprende da mesma forma que, por exemplo, se aprende a andar, a comer, a ler. Para fazer sexo, não é diferente! O garoto precisa descobrir o seu corpo, conhecer o seu funcionamento, treinar as atividades e carícias sexuais, ter informações, esclarecer suas dúvidas e obter algumas certezas quanto a sua normalidade física. A consulta ao urologista é fundamental nessa trajetória”, diz Rodrigo Pagani, autor de um dos capítulos de Infertility in the Male, publicação que é referência no campo da infertilidade masculina mundial.

O desenvolvimento do corpo do homem, durante a puberdade, acontece de forma desordenada, principalmente no que se refere aos genitais. As mudanças corporais geram muita angústia, timidez, insegurança, baixa auto-estima e até agressividade. “O adolescente é um poço de dúvidas, tanto faz se é menina ou menino... São dúvidas quanto o tamanho do pênis, sua forma, quanto à quantidade de pele, sobre as ereções matinais, sem contar o sofrimento de muitos em relação à produção, quantidade, eliminação e fertilidade do seu sêmen”, afirma Pagani.

Preservação da fertilidade masculina

Durante as consultas urológicas do adolescente, é fundamental que a preservação da fertilidade seja um dos tópicos da conversa entre médico e paciente. “O médico precisa manter um diálogo franco e aberto com o paciente adolescente, para alertá-lo sobre os riscos que algumas condutas representam para a fertilidade masculina. Quanto mais informação, mais chances de prevenirmos problemas neste campo”, defende o médico, que lista, a seguir, as mensagens chaves que devem ser transmitidas aos adolescentes:

- Uso de drogas: anabolizantes, maconha, cocaína e cigarro têm impacto negativo na produção de espermatozóides. Maconha e cocaína alteram as taxas de hormônios envolvidos na estimulação da produção dos espermatozóides, mas, em geral, o problema acaba quando o uso dessas drogas é suspenso. Mas, no caso dos anabolizantes, que provocam a atrofia dos testículos, a produção de espermatozóides cai para zero e, em 25% dos casos, é irreversível. Ou seja, um em cada quatro usuários de anabolizantes fica estéril definitivamente. É preciso saber também que o cigarro diminui a quantidade de espermatozóides de melhor qualidade;

- Lubrificantes: prejudicam a motilidade do esperma, dificultando a fecundação, principalmente os que possuem derivados de petróleo na composição. Os lubrificantes à base de água paralisam os espermatozóides (em geral, têm outros compostos prejudiciais), impedindo-os de atingir o óvulo;

- Medicamentos: alguns podem ter efeitos sobre a qualidade e a quantidade dos espermatozóides. Nesta lista há certos antibióticos, hormônios e drogas para gastrite, para tratamento de câncer, para hipertensão e contra a calvície (que bloqueiam a produção de testosterona);

- Peso: a testosterona (hormônio masculino) é transformada em estradiol, hormônio que determina características da fêmea. Isso ocorre na gordura do corpo. Quanto mais gordura, maior essa conversão, causando a queda na produção de espermatozóides. Por isso a obesidade é uma ameaça à fertilidade;

- Estresse: altera a produção dos hormônios, efeito amplamente comprovado pela ciência. Alimentação adequada e exercícios físicos têm impacto positivo também na saúde dos espermatozóides.

Atendimento à população

O Instituto de Ciências em Saúde está fazendo o recrutamento de casais que apresentam problemas de infertilidade para serem atendidos pelos professores e alunos dos cursos de especialização e extensão em reprodução humana assistida da instituição. O ICS fará uma adaptação dos custos do tratamento, de acordo com a classificação sócio-econômica de cada casal. Para obter mais informações sobre os benefícios oferecidos é preciso telefonar para (11) 5052 1409 e falar com Nany.

SERVIÇO:

ICS - O Instituto de Ciências em Saúde é uma entidade privada que visa o aprimoramento de profissionais da área da Saúde – Medicina, Psicologia, Nutrição, Biologia e Biomedicina – em nível de extensão e pós-graduação. Tem como missão aprimorar técnicas e conceitos já existentes, bem como avançar no campo da pesquisa, empregando tecnologias de ponta, trazendo benefícios para a prática diária dos profissionais de saúde e agregando valor e satisfação ao atendimento prestado aos pacientes.

ICS - Instituto de Ciências em Saúde

Avenida Indianópolis, 171, Moema.

São Paulo.

Tel: (11) 5052 1409.

Site: http://www.ics.med.br

atendimento@ics.med.br

http://carreiranasaude.wordpress.com

http://twitter.com/carreiranasaude
 

 


Autor: Luzinete Marques
Fonte: Assessoria de Imprensa / RP

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