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70% dos nascidos com baixo peso podem apresentar lesões do sistema nervoso
 
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17/08/2010

70% dos nascidos com baixo peso podem apresentar lesões do sistema nervoso

Paralisia cerebral é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais

Paralisia cerebral é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais. Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. A especialista em ortopedia Ana Paula Tedesco, do Instituto de Neuro-ortopedia, de Caxias do Sul, vem desenvolvendo um importante papel no estudo e tratamento desta doença.

“Alterações pré, peri ou pós-natais podem provocar quadros de paralisia. As principais causas perinatais são prematuridade e baixo peso. No período pré-natal os perigos são as infecções, alcoolismo, drogas, epilepsia, retardo mental, entre outros. No período pós-natal, infecções do sistema nervoso central, trauma, sangramentos intracranianos e asfixias podem ocasionar a doença”, alerta a médica.

Outro dado importante é o número de bebês que podem ser afetados. "70% dos nascidos com extremo baixo peso podem apresentar lesões do sistema nervoso", explica Dra. Ana Paula. "É possível a mãe prevenir esse problema controlando o bebê enquanto ele ainda está dentro da barriga. Muitos casos de paralisia poderiam ser evitados com cuidados básicos, com um pré-natal adequado, previnindo-se fatores de risco", revela. A médica ressalta, ainda, que o os reflexos da paralisia cerebral podem ser evidenciados nas áreas motoras, de coordenação, equilíbrio e cognitivas.

A prevenção, segundo a médica, é um fator fundamental e desconhecido da maioria das gestantes. “O problema todo está nisso. As pessoas acham que tudo vem da genética quando, no entanto, grande parte dos casos de paralisia poderiam ser evitados”, explica a especialista. Referente ao tratamento, a Dra. Ana Paula vê o presente com esperança. “Hoje conseguimos recuperar muitos pacientes, torná-los hábeis para a comunicação, a movimentação. Isso se deve ao avanço tecnológico e à desmistificação desta doença”, completa.


Autor: Dra. Ana Paula Tedesco
Fonte: Insider2

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