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Piora a visão de crianças em idade escolar após as férias de verão
 
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06/09/2010

Piora a visão de crianças em idade escolar após as férias de verão

A maioria dos estudantes prefere atividades internas durante as férias de verão, o que tende a causar uma piora em quaisquer problemas oculares

Quase 90% das crianças em idade escolar que visitaram clínicas oftalmológicas recentemente em Taiwan foram diagnosticadas com uma piora na miopia devido ao esforço excessivo sofrido durante as férias de verão, segundo informou o oftalmologista taiwanês, Liao Chang-bin. Ele atribui a culpa à televisão e aos jogos de computador.

A maioria dos estudantes prefere atividades internas durante as férias de verão, o que tende a causar uma piora em quaisquer problemas oculares, disse o diretor da Clínica Shu-tien de Oftalmologia, em Taipei.

Um paciente de 12 anos de idade, que passou os dois últimos meses jogando videogames em casa, foi diagnosticado com um aumento de 3 graus em sua visão para perto, disse Liao.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação de Taiwan, em 2007, 45% de estudantes da escola elementar tinham problemas de miopia, um número que aumentou para 69% entre os estudantes do primeiro grau. O problema tem piorado nos últimos anos e Taiwan já figura nos levantamentos de mais altas taxas de miopia entre estudantes.

"Evitar olhar objetos muito próximos é fundamental para a prevenção da miopia", declarou oftalmologista.

É essencial que os olhos estejam relaxados ao olhar periodicamente objetos distantes, a uma distância de mais de seis metros e que os olhos descansem por cinco ou dez minutos depois de olhar para uma televisão ou tela de computador por 30 minutos, orientou.

Síndrome do computador

No Brasil, especialistas atestam que até 70% dos pacientes que procuram os consultórios oftalmológicos com queixas de desconforto ocular dentro do conjunto de sintomas que inclui cansaço visual, olho seco e visão turva, são portadores da síndrome do computador. É como se chama a falta de lubrificação do olho decorrente do não piscar o necessário. Essas pessoas invariavelmente passam mais de três horas diárias em frente ao computador.

Há problemas que surgiram em consequência do comportamento e dos processos que vivenciamos atualmente. Há menos de 20 anos, não tínhamos esse diagnóstico, diz o oftalmologista Canrobert Oliveira, especializado em cirurgia refrativa e diretor do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

Fadiga

A síndrome do computador não é a única disfunção decorrente do modo como vivemos. A fadiga ocular está cada vez mais comum nos consultórios oftalmológicos, e decorre do esforço repetitivo de ler e escrever. Acomete cerca de 60% da população na melhor fase produtiva, de 18 a 45 anos de idade, segundo estudo realizado por uma indústria de lentes multinacional.

A síndrome do computador faz o seu portador queixar-se de cansaço visual, olho seco, visão turva e astenopia (dor e irritação) e, no consultório, não raro, é confundido e diagnosticado como presbiopia, erro refrativo ou hipermetropia latente, que devem ser descartados, alerta Canrobert.

A fadiga ocular leva o paciente a queixar-se de náuseas, cefaléia, enjôo, e redução da competência para a leitura. Seu aparecimento pode ser favorecido por alguns fatores como olhos com graus mal corrigidos, óculos vencidos, má iluminação no ambiente de estudo, trabalho e lazer ou excesso de iluminação e de carga de exposição frente ao computador.

Dica

O ideal é seguir a risca uma receita simples e eficiente que acompanha a orientação do oftalmologista taiwanês. Segundo o médico brasileiro, para cada 50 minutos de atividade em frente ao computador, parar pelo menos três minutos, aproximar-se de uma janela e olhar para longe para que a musculatura intrínseca do olho (ciliar) descanse e exerça com mais disposição sua função fisiológica.


Autor: Chen Li-ting e Maia Huang
Fonte: ATF Comunicação

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