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Como prevenir doenças crônicas em crianças a partir da introdução correta de alimentos‏
 
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18/04/2013

Como prevenir doenças crônicas em crianças a partir da introdução correta de alimentos‏

Livro 'Mães Saudáveis têm filhos Saudáveis' ensina maneira correta de introduzir novos alimentos aos bebês

Já se passaram os seis meses de amamentação exclusiva. Chegou o momento de oferecer ao bebê novos alimentos. Mas como fazer isso? Quais alimentos devem vir primeiro? As dúvidas são muitas, mas o importante é saber que a introdução de alimentos é um período delicado para a criança, um momento em que ela será apresentada a novas texturas, temperaturas e sabores. Um período que exige paciência, consciência e dedicação.

Pensando em ajudar os pais nessa nova etapa que a nutricionista Denise Carreiro escreveu o livro “Mães Saudáveis têm Filhos Saudáveis”. Em seu quinto livro, a autora traz dicas, receitas de papinhas caseiras e outras informações valiosas que pais e mães precisam saber mesmo antes da criança nascer. Uma delas é que a introdução errada de alimentos é a principal causa do desenvolvimento de doenças crônicas.

Em fevereiro deste ano, o Journal of American Medicine Association (JAMA) publicou um estudo realizado no período de 1988 a 2006 com cinco mil crianças de dois anos de idade acompanhadas durante seis anos. O estudo revelou que a incidência de doenças crônicas não transmissíveis cresceu mais de 100% neste período, saltando de 12,8% nas crianças acompanhadas entre 1988 a 1994 para 26,6% nas crianças acompanhadas no período de 2000 a 2006.

Segundo Denise o comportamento alimentar inadequado dos pais e a introdução errada de alimentos são os maiores responsáveis por estas taxas. “A falta de um processo natural de alimentação que privilegia a qualidade e não a quantidade de nutrientes para os recém nascidos impede que as crianças desenvolvam suas defesas de maneira adequada, tornando-as cada vez mais expostas às doenças”.

E a autora completa dizendo que o comportamento alimentar dos pais reflete diretamente no comportamento alimentar das crianças. “Elas aceitam com mais facilidade os alimentos que estão disponíveis na refeição da família. As crianças não nascem com preferências alimentares, o que acontece é uma sensação de familiaridade de paladar e olfato dos alimentos consumidos pela mãe, já que o leite materno reflete esses hábitos alimentares”.

O importante é a insistência dos pais mesmo diante do choro e da aparente rejeição. “Estranhar uma textura, consistência e sabor diferentes do leite materno é normal e esperado. Muitas vezes, a criança deve ser exposta ao alimento de 10 a 15 vezes para a aceitação real do mesmo. Alteração na expressão facial não quer dizer que a criança adquiriu uma aversão permanente. O paladar é ‘construído’ com exposição do alimento à criança, associado com carinho e paciência”, diz a autora em seu livro.

O comportamento alimentar atual é tão preocupante que para se ter uma ideia, a Organização Mundial de Saúde já identificou que a expectativa de vida da atual geração já é bem menor do que a dos seus pais. “No tempo de nossos avós não existia um comportamento alimentar. Existiam conceitos alimentares indiscutíveis. As crianças sentavam à mesa e comiam o que era servido: legumes, verduras, frutas, carnes, ovos, arroz, feijão, ou seja, alimentos naturais e não produtos alimentícios. As crianças não tinham autonomia alimentar. Os pais decidiam, tinham a razão e a responsabilidade pelo desenvolvimento de seus filhos”, enfatiza a autora.

O livro revela também como o atual comportamento alimentar influência a fertilidade, a gestação e a amamentação, apresenta as mudanças que o corpo feminino enfrenta ao longo de toda gestação e amamentação, aponta os problemas comuns que acometem as gestantes e os benefícios e vantagens que o leite materno e o parto normal trazem tanto para a mãe quanto para a criança.

Sobre a Autora

Formada em nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) em 1982. Especializada em Nutrição Clínica e Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional, Denise Carreiro é Conselheira do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, docente do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional do Centro Valéria Paschoal, docente do Curso de Especialização em Nutrição Clínica da Universidade Sagrado Coração em Bauru-SP e Coordenadora do Serviço de Nutrição da Clínica Gastromed. Realiza atendimentos em consultório próprio desde 1991. Possui diversos artigos publicados em revistas técnicas. Foi autora do CD Multimidia: "Entendendo a Importância do Processo Alimentar" (2001) e Co-Autora do Livro "Mitos e Realidades sobre Obesidade e Cirurgia Bariátrica" (2004.). Entre suas obras estão os livros “Alimentação: Problemas e Soluções para as Doenças Crônicas”, “Entendendo a Importância do Processo Alimentar” e “Síndrome Fúngica, uma epidemia oculta”.

Serviço:

“Mães Saúdavéis têm Filhos Saudáveis” – Formato 26x18 cm, 232 páginas.

Valor: R$ 65,00

Á venda nas Livrarias Cultura e no site www.denisecarreiro.com.br

Mais informações e dicas sobre o assunto no twitter @maessaudaveis


Autor: Imprensa
Fonte: ÁS Comunicação

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