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Atestado de Amamentação não possui respaldo jurídico
 
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01/06/2011

Atestado de Amamentação não possui respaldo jurídico

Documento fornecido pelos médicos obstetras não possui nenhum respaldo na esfera trabalhista ou previdenciária

Ultimamente, as empresas têm sido surpreendidas por suas funcionárias, que após voltar de licença maternidade cujo prazo é de 120 dias, requerem mais 15 dias de licença baseados em atestado fornecido por médicos obstetras sob a denominação de “atestado para amamentação”. Porém, o atestado de amamentação fornecido pelos médicos obstetras não possui nenhum respaldo na esfera trabalhista ou previdenciária.

Após término da licença maternidade ou mesmo antes deste período, segundo o artigo 392 da CLT, a funcionária pode pedir afastamento de mais 15 dias adicionais, mediante apresentação de atestado. Esse período extra é uma medida paliativa em casos que a mulher tenha uma gravidez de risco e tenha que começar o período de licença antes, ou então, quando a mãe ou o bebê correrem algum riscos de morte

“O uso desse beneficio para continuar amamentando o bebê não é permitido. A única previsão legal para amamentação consta no artigo 396 da CLT que determina dois intervalos de 30 minutos cada durante a jornada de trabalho até que a criança complete 6 meses de vida, salvo se for previsto em Convenção Coletiva. Assim, a amamentação não é considerada um dos motivos válidos para a extensão da licença maternidade”, explica Eduardo Maximo Patrício, advogado e sócio do escritório Gonini Paço, Maximo Patricio e Panzardi Advogados.

Segundo o texto da Instrução Normativa do INSS n.º 11/2006, arts. 236 e 239 e Decreto n.º 3.048/99, art. 93, apenas em casos excepcionais - quando existir risco de morte para o feto, mãe ou bebê –, haverá a extensão da licença maternidade.

Assim sendo, as empresas não estão obrigadas a aceitar o “atestado de Amamentação” após o gozo da licença maternidade, cabendo as empresas, a fim de se evitar futuros aborrecimentos, esclarecer suas funcionárias no início da licença maternidade, ressalta Eduardo Máximo Patricio advogado e sócio do escritório GMP Advogados.

Sobre o GMP Advogados

O escritório Gonini Paço, Maximo Patricio e Panzardi Advogados, dos sócios Tatiane Cardoso Gonini Paço, Eduardo Maximo Patrício e Marcelo Panzardi, atua nas diversas áreas do direito: Aduaneiro; Administrativo; Ambiental; Civil, Consumidor e Comercial; Contratos; Energia; Famílias e Sucessões; Imigração; Imobiliário; Minerário; Relações Governamentais; Societário; Tributária; Trabalhista e Previdenciário. Com trabalho focado no diferenciado e moderno conceito da Filosofia Preventiva, o escritório também realiza auditoria legal, assessoria, consultoria, planejamento e gestão judicial. www.gmpadv.com.br

 


Autor: Imprensa
Fonte: Flöter&Schauff

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