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Vida nova depois do câncer
 
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24/07/2011

Vida nova depois do câncer

A preservação da fertilidade deve ser aconselhada para todos os pacientes jovens com câncer

A evolução no tratamento do câncer representa uma nova chance de vida para as pessoas que enfrentam a doença. Além do crescimento das possibilidades de cura estimulado pela detecção precoce – o câncer de mama, por exemplo, é curável em 95% dos casos, se descoberto cedo – as pesquisas médicas têm contribuído para a elevação da qualidade de vida de quem vence a enfermidade.

Diferente de outros tempos, em que duras restrições eram necessárias aos sobreviventes da doença, hoje é com a realização de sonhos e de metas de vida que os pacientes comemoram o êxito do tratamento. Um dos desejos que costuma ser adiado pela descoberta do câncer é o de ter filhos. Por desconhecimento, inclusive, muitos casais acabam impossibilitados de procriar. Isso porque tratamentos como a quimio e a radioterapia, além do tratamento cirúrgico em si, podem comprometer a fertilidade, tanto masculina quanto feminina.

“Quem deseja ter filhos deve estar atento a isso. Uma das alternativas disponíveis hoje é o congelamento de gametas – óvulos ou espermatozóides – que deve ser realizado antes do início do tratamento para a doença”, explica o médico Alvaro Petracco, diretor do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva, professor da Faculdade de Medicina da PUCRS e autor de tese de doutorado sobre a técnica de congelamento de óvulos. “Sugere-se que seja aguardado o tempo determinado pelo clínico ou oncologista da paciente para que se inicie o processo de fertilização”, completa.

A preservação da fertilidade deve ser aconselhada para todos os pacientes jovens com câncer, que possam, em algum momento de suas vidas, querer procriar. “Muitas vezes, o paciente jovem ou mesmo sua família não têm essa preocupação, pois, no caso de muitos meninos, a paternidade ainda está longe. É fundamental lembrar que o congelamento de sêmen, antes do início do tratamento, poderá garantir a realização de um projeto pessoal importante no futuro”, sublinha o médico Cláudio Telöken, urologista do Fertilitat e livre-docente da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA).

Telöken salienta que muitos casais com histórico de câncer optam por não ter filhos, com receio de transmitir a doença aos filhos. “Este, como outros mitos, acaba influenciando negativamente essa decisão. No entanto, é preciso lembrar que o câncer não pode ser transmitido. O que há é uma predisposição genética para a doença”, explica.

Outras informações no site www.fertilitat.com.br.
 

 


Autor: Imprensa
Fonte: Usina de Notícias

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