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Combate ao envelhecimento deve começar aos 20 anos, defende médico
 
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11/10/2011

Combate ao envelhecimento deve começar aos 20 anos, defende médico

A saída para retardar a ocorrência dessas doenças típicas da terceira idade está no uso de hormônios, afirmam médicos

As doenças crônicas do envelhecimento poderão matar 36 milhões de pessoas e custarão quase US$ 47 trilhões à economia mundial nos próximos 20 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A saída para retardar a ocorrência dessas doenças típicas da terceira idade está no uso de hormônios, afirmam médicos de várias especialidades que se reuniram no último fim de semana no I Congresso Latino-Americano da Sociedade Mundial de Medicina Anti-Aging, na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.  

Muitos estudos relativos ao tema foram apresentados convidados internacionais, que já utilizam a terapia hormonal em seus países. Aqui no Brasil, o assunto é relativamente recente, com apenas 12 anos de vida. “Mas nos Estados Unidos, o tema é discutido há 25 anos”, conta o médico ginecologista, diretor científico do Grupo Longevidade Saudável e membro da Academia Mundial de Medicina Anti-Aging, Ítalo Rachid, que foi o precursor do tema no Brasil.  “A medicina preventiva e curativa devem andar juntas.”

Rachid acredita que a medicina da longevidade ainda está distante da sociedade e até da medicina tradicional, utilizada para tratar e não prevenir. Mas hoje existem novas biotecnologias e avanços dentro da ciência médica que podem promover a saúde com menos morbidade, menos doenças, com menos impacto no sistema econômico, com menos gastos com doenças de envelhecimento.

Segundo Rachid, umas das vantagens da medicina da longevidade é que pode ser praticada por médicos de qualquer especialidade. “O assunto transcende o escopo de uma especialidade”, afirma. No Grupo Longevidade Saudável existem 1400 médicos que já praticam a medicina antienvelhecimento e são de 32 especialidades médicas diferentes. “Independentemente da especialidade, todos nós temos interesse em saber mais sobre envelhecimento mais saudável”, diz.

Quando começar?

Se o assunto estivesse mais desenvolvido e difundido no Brasil, a preocupação em envelhecer de forma saudável começaria desde a gestação. “Quando a mulher descobre que está grávida, deveria procurar um médico que tenha conhecimento desta área para acompanhar o pré-natal e promover a programação das ações”, diz Rachid.

Mas como estamos longe deste ideal, o melhor seria que a medicina da longevidade começasse a atuar na vida das pessoas na faixa de 20 a 30 anos. “Seria a idade ideal, porque são pessoas que estão ainda com uma performance metabólica eficaz e assim conseguiríamos agir de forma preventiva”, acredita.

Mas é importante saber que em qualquer idade é possível se beneficiar das ações da terapia hormonal. “Existem condições e propostas que podem ser talhadas para cada faixa etária”, conta o médico. Ele explica que em países, como Estados Unidos, onde este tipo de medicina já é praticado há mais tempo, as pessoas procuram o médico como “promotor de saúde” e não para tratar doenças. “A medicina tradicional, curativa, deveria andar de mãos dadas com a medicina preventiva”. O Brasil, ele acredita, caminha para chegar lá.

Dicas para evitar o desequilíbrio hormonal e viver mais e melhor

Fazer escolhas alimentares inteligentes Os hormônios são derivados de aminoácidos e/ou proteínas e/ou de ácidos-graxos. Quem se alimenta mal pode diminuir a “matéria-prima” dos hormônios
Dormir bem A maior parte dos hormônios é produzida na fase 3 e 4 do sono profundo. “O sono tem impacto direto na capacidade de produção de hormônios, por isso é importante dormir bem”
Controlar o estresse O estresse traz desordens no metabolismo que podem afetar a capacidade de produção de hormônios
Evitar toxinas “Vivemos em um mundo cercado de poluentes, pesticidas, agrotóxicos, estabilizantes, corantes... e isso prejudica a produção de hormônios”, explica Rachid
Praticar atividade física É preciso manter o corpo funcionando bem e a prática de exercícios regulares e individualizados é importante

   


Autor: Márcia Moreno
Fonte: UOL Ciência e Saúde

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