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Os vilões do verão
 
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22/12/2011

Os vilões do verão

Conheça os principais vilões desta estação e o que indicam os especialistas para evitar problemas de saúde

Chegou o verão e, com ele, alguns males como desidratação, insolação e micoses. Na época mais quente do ano, devemos estar atentos, proteger a pele e ficar de olho na alimentação. Conheça os principais vilões desta estação e o que indicam os especialistas para evitar problemas de saúde.

 Sol

Ana Gabriela Salvio, dermatologista do Hospital Amaral Carvalho (HAC), explica que o verão é a época em que as pessoas ficam mais expostas aos raios solares de maneira intencional e até mesmo sem querer, já que nessa estação o sol é mais forte. Por isso, no verão os cuidados com a pele devem ser redobrados, especialmente das crianças. "É comprovado que o sol que tomamos na infância é o que vai eventualmente elevar os casos de câncer de pele àqueles que têm risco", salienta a profissional.

Sendo assim, a proteção maior tem que ser feita durante a infância. Nada de crianças vermelhinhas, queimadas de sol e cheias de sardas. Segundo Ana Gabriela, estes sinais não são sinônimos de beleza, mas de uma pele agredida.

Então, não há desculpas para não usar o filtro solar. Logo pela manhã, passe o protetor e reaplique-o a cada três horas (se houver transpiração nesse intervalo, você deve aplicar o filtro novamente).

Dica importante: evite a exposição ao sol entre 9h e 16h e use bonés ou chapéus.

Umidade

Outro vilão da quente temporada. A umidade predispõe o aparecimento de micoses de pele, unha e cabelos, além de infecções bacterianas de pele. Ana Gabriela relata que, além da umidade do ar, as pessoas passam mais tempo em piscinas e não tomam alguns cuidados básicos como secar bem o corpo e entre os dedos dos pés, não compartilhar toalhas, evitar ficar muito tempo com roupas úmidas ou calçados que dificultam a respiração dos pés, evitar ficar descalço em banheiros públicos, chuveiros e beira de piscinas.

Além desses cuidados, as pessoas devem ficar atentas às manchas ou lesões na pele e nas unhas. "Se notar qualquer alteração, procure um médico", ressalta a profissional.

Desidratação

Falta de água no organismo, outro mal do verão. Nesta estação, além do suor excessivo por causa das altas temperaturas, pode haver desidratação, decorrente de insolação ou infecção intestinal que leva à diarreia.

A nutricionista clínica do HAC, Ana Elisa de Paula Brandão, afirma que normalmente perdemos cerca de dois litros de líquido ao dia, por meio do suor, urina, fezes e até pela respiração. "Essa quantidade pode aumentar, de acordo com as atividades realizadas diariamente e, no verão especialmente, deve haver a reposição de líquido do corpo", diz.

Como repor? A nutricionista orienta: beba, pelo menos, de oito a dez copos de água por dia (pode ser água de coco e sucos naturais, que além de hidratar, fornecem vitaminas e minerais).

Ana Elisa explica também que a perda hídrica pode estar relacionada com intoxicações alimentares. "O consumo de alimentos contaminados ou mal armazenados, acarreta diarréias, vômitos até chegar à desidratação. Portanto, consuma alimentos de procedência conhecida, tome cuidado com os alimentos consumidos fora de casa (nas ruas, praias, clubes e lanchonetes) que por muitas vezes não possuem higiene adequada no preparo, ficam expostos à temperatura ambiente ou são mal armazenados, o que favorece a proliferação de bactérias e toxinas que levam à contaminação", pontua.

O que fazer?

 Nos casos menos graves a pessoa deve se hidratar com muito líquido, bebidas isotônicas, água de coco e soro caseiro. "Mantenha uma alimentação leve, de fácil digestão, sem frituras, gorduras, açúcares, condimentos etc. Dependendo do grau da desidratação ou intoxicação alimentar, o ideal é procurar um pronto atendimento", esclarece.

O que não fazer?

Lembre-se: refrigerantes, águas saborizadas e sucos artificiais não reidratam, apenas fornecem aditivos químicos e açúcar ao organismo.  "A cafeína, presente em bebidas a base de cola e guaraná, assim como bebidas alcoólicas, estimulam a perda de líquidos, favorecendo a desidratação", completa Ana Elisa.

 


Autor: Ariane Urbanetto
Fonte: Departamento de Comunicação - Fundação Dr. Amaral Carvalho

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