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Prevenção dos acidentes de trabalho
 
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23/07/2009

Prevenção dos acidentes de trabalho

Há mais de dez anos o Ministério do Trabalho e do Emprego alerta os empregadores sobre a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais

Os acidentes de trabalho são responsáveis pela perda de 4% do PIB brasileiro. De acordo com os dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, publicado em janeiro de 2008, foram registrados em 2007, em todo o País, 503.890 acidentes de trabalho. A incidência de acidentes caiu em relação a 2006 e 2005, porém ainda é muito alta, devido às condições precárias de trabalho como uso de máquinas obsoletas e processos inadequados.

As empresas também perdem bastante com acidentes de trabalho. Quando não existe uma atenção à legislação trabalhista e às modificações necessárias para manter o ambiente longe dos riscos de acidentes, os prejuízos podem ser grandes. “Toda vez que acontece algum acidente ou um funcionário é afastado por problemas ocupacionais, a empresa perde em tempo, mão-de-obra, produção e qualidade de vida no trabalho, além dos gastos financeiros implicados na situação”, esclarece o Dr. Alison Klein, fisioterapeuta do trabalho, diretor do SEFIT (Serviços Especializados de Fisioterapia do Trabalho).

Há mais de dez anos o Ministério do Trabalho e do Emprego alerta os empregadores sobre a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Em 23 de novembro de 1990, foi instituída a Norma Regulamentadora 17 que dispõe de várias questões sobre ergonomia no ambiente de trabalho. Apesar de ser lei, muitas empresas ainda não conhecem a NR17, e expõe seus funcionários a situações de risco de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. “Poucas empresas seguem a legislação. A maioria só adapta seus ambientes à norma após a fiscalização, quando já foram multadas ou advertidas”, observa o fisioterapeuta.

A NR17 regulamenta claramente diversos aspectos do ambiente e das tarefas do trabalho. Um exemplo é o mobiliário. “Cadeiras, mesas, bancadas de trabalho ideais são descritas nas disposições, além da melhor forma de utilização de equipamentos”, aponta Klein. Outras orientações dizem respeito às tarefas dos funcionários, como realizá-las com maior segurança e distribuí-las melhor ao longo da rotina diária. “O transporte e levantamento de materiais, por exemplo, são detalhados de acordo com vários critérios, desde o peso da carga à idade do trabalhador”, comenta o diretor do SEFIT.

Confira algumas dicas de como tornar o ambiente de trabalho mais saudável e seguro.

No escritório:

O trabalho no escritório pode ser mais seguro e saudável quando são feitas algumas observações para facilitar a realização de tarefas. Entre elas:

- Uso de suporte para documentos

- Aparelhos telefônicos com fones-de-ouvido adequado para pessoas que precisam falar ao telefone e usar o teclado do computador ao mesmo tempo

- Apoio para o punho

- Abafador de ruídos para impressoras matriciais

- Persianas para reduzir a claridade excessiva

- Bordas arredondadas para as mesas

- Retirar gavetas que atrapalhem o espaço das pernas sob a mesa

- Para o uso de computadores, verificar as boas condições do equipamento

- Deixar o monitor na altura dos olhos e de lado para as janelas

- Usar teclado ergonômico

- Para o uso de notebook, preferir mini-teclado e mini-mouse externos

Na indústria:

Em linhas de produção ou outras atividades industriais, a empresa deve buscar oferecer aos seus colaboradores:

- Regulagem da altura das mesas e das bancadas de trabalho

- Bancadas com tecido emborrachado ou com bordas arredondadas

- Tapete antifadiga para aqueles que vão trabalhar em pé por muito tempo

- Piso não escorregadio

- Sapatos e botas de segurança com palmilhas almofadadas

- Carrinhos para transporte de material

- Local fixo para as ferramentas

- Ferramentas e objetos fáceis de pegar

- Algumas telhas translúcidas no teto para melhorar a iluminação

- Alças ou correias nas caixas

- Colocação de biombos que separem o trabalhador de fontes de calor intenso

- Estrado para acesso de pessoas mais baixas.

 


Autor: Expressa Comunicação
Fonte: Expressa Comunicação

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