A hérnia de disco - caracterizada pelo desgaste ou trauma da cartilagem dos discos vertebrais que acabam por comprimir os nervos da coluna - é uma das grandes responsáveis pela dor lombar e/ou cervical crônica. Sua permanência por longo prazo compromete a qualidade de vida de seus portadores, limitando atividades simples do dia-a-dia.
O problema requer tratamento multidisciplinar, com medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. O procedimento cirúrgico mais comum é a fusão ou artrodese, que implica na implantação de hastes e parafusos metálicos na coluna vertebral do paciente. É uma cirurgia complexa, com maiores riscos de complicações e recuperação longa, devido à necessidade de grandes cortes e danos em músculos, ossos e articulações.
Visando atenuar estes riscos, uma nova técnica minimamente invasiva, baseada na videoeondoscopia, consagrada nos Estados Unidos, Ásia e Europa, é também utilizada no Brasil, apesar de ainda não ser muito conhecida por aqui.
O método microendoscópico requer um corte mínimo, cerca de 1 cm, podendo ser realizado, em alguns casos, até com anestesia local. O paciente recebe alta, geralmente, no mesmo dia e saí andando do Hospital.
A técnica foi desenvolvida e aprimorada pelo neurocirurgião prof. Sang Ho-Lee, chefe do Hospital da Coluna Wooridul, em Seul, onde são realizados mais de 20 mil procedimentos por ano, com a grande maioria dos casos de hérnia discal sendo totalmente resolvidos.
No Brasil, o procedimento é realizado com grande sucesso pelo dr. Rodrigo Junqueira Nicolau, cirurgião e diretor médico da Clínica Colunare, no CECMI (Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas).
A realização deste tipo de cirurgia em um hospital especializado em procedimentos minimamente invasivos oferece outro diferencial importante, que é a otimização de rotinas e processos, que resulta em maior economia para pacientes e operadoras de planos de saúde.
Diferenças entre as duas técnicas:
Artrodese
Requer grandes incisões, com implantes e parafusos.
Acarreta maior tempo de hospitalização, com possível necessidade de transfusão de sangue.
Tempo médio de recuperação do paciente é de 2 meses
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Microcirurgia endoscópica
Incisão mínima, com corte apenas da hérnia, sem danos aos tecidos ao seu redor.
Tempo médio de recuperação do paciente, com retorno as atividades diárias, é de 1 semana
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Cecmi se consolida com modelo de gestão internacional
O Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (Cecmi) é o primeiro hospital do gênero no Brasil. Baseado em modelos de sucesso nos Estados Unidos e Espanha, possui estrutura desenvolvida para cirurgias convencionais e minimamente invasivas em uma composição otimizada e centrada nos recursos necessários, que alia tecnologia e técnica ao atendimento diferenciado e de menor custo.
Criado em 2004, por um grupo de médicos e administradores advindos do setor hospitalar e atuantes em alguns dos mais conceituados hospitais de São Paulo, o Cecmi tinha como norte a oportunidade de construção de um novo hospital, baseado num conceito pioneiro no Brasil.
O grupo então adquiriu o direito de uso de uma infra-estrutura hospitalar anexa a uma rede de hotéis de luxo, até então administrado por uma operadora de plano de saúde, como conceito de "Hospital Dia".
Após todos os investimentos para a adequação do perfil do negócio proposto, especialmente no que tangia a aquisição de equipamentos e qualificação de profissionais, o então Cecmi deu inicio às suas atividades.
Entre as especialidades cirúrgicas atendidas no Cecmi e exercidas pelos mais renomados profissionais do Brasil encontram-se: Aparelho Digestivo e Bariátrica (Obesidade), Buco-maxilo-facial, Cirurgia Geral, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Plástica, Urologia e Cirurgia Vascular.