Pessoas que trabalham no período noturno costumam não dormir o suficiente, ocasionando pior desempenho comparado com aqueles que trabalham durante o dia.
Especialistas da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, analisaram homens e mulheres que trabalham e descobriram que a duração de sono estaria entre as 4,5 horas e 8 horas diariamente, dependendo do período de atividade.
Após o estudo foi constatado que os trabalhadores que faziam a carga-horária das 9h e 14h dormiam por mais tempo do que os que faziam a escala de trabalho das 20h à meia-noite.
Quem dorme mais apresenta menores índices de fadiga. “Muitos trabalhadores decidem atuar no período noturno devido a alguns adicionais no salário, porém, acabam colocando a saúde em segundo plano. Aí fica a pergunta: Quanto custa a sua saúde?”, alerta a enfermeira e tutora do Portal Educação, Adriana Miranda.
Os estudiosos responsáveis pela pesquisa destacam que os trabalhos noturnos atrapalham o descanso por afetar os ciclos cotidianos, ou seja, desregulam o conhecido relógio biológico. Com os resultados da pesquisa eles alertam para ter mais atenção às leis trabalhistas, regulamentando o máximo de horas trabalhadas, buscando assim melhorar o sono e reduzir o risco de fadiga dos trabalhadores.