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10% dos brasileiros acima dos 50 anos possuem hérnia de hiato
 
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18/06/2010

10% dos brasileiros acima dos 50 anos possuem hérnia de hiato

Pesquisas mostram ainda que incidência deste distúrbio aumentou 5% na última década

Um dos problemas mais freqüentes registrados nos consultórios de médicos endoscopistas é a de casos de hérnia de hiato, problema caracterizado por uma fraqueza do músculo diafragma que divide o abdome do tórax e causa um alargamento deste espaço.

Além da idade, outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença são excesso de peso e prática de esportes que forcem a musculatura abdominal, como musculação e halterofilismo.

Ainda não se sabe exatamente qual a causa do problema. Na maioria das vezes assintomática, quando desperta sintomas, as mais comuns são: azia, eructação e regurgitação. “Em casos de hérnia muito grande, os sintomas podem ser parecidos com os das doenças cardíacas; também podem ocorrer sintomas de compressão de estruturas torácicas, como tosse e falta de ar”, revela o médico endoscopista Dr. Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Geralmente, o tratamento é clínico e consiste em uma dieta regrada por parte do paciente, além de evitar o consumo de refrigerantes, chocolates, café, frutas cítricas e alimentos gordurosos, que irritam a mucosa gástrica e agravam os sintomas. “Se o paciente apresentar sintomas de refluxo gastroesofágico, o tratamento deve incluir antiácidos, podendo-se associar medicamentos ditos pró-cinéticos, que auxiliam no esvaziamento gástrico e diminuem a sensação de plenitude”, declara Dr. Campedelli.

A cirurgia em casos de hérnia de hiato só é indicada quando existir falha no tratamento clínico ou quando constatada alguma complicação. “A intervenção cirúrgica é realizada por videolaparoscopia e consiste na correção da hérnia com sutura na porção do diafragma ou da incontinência do esfíncter inferior do esôfago por meio da confecção de uma válvula antirrefluxo com o fundo gástrico que envolve total ou parcialmente o esôfago”, finaliza o médico.

Dr. Luiz Eduardo Rossi Campedelli é médico endoscopista graduado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Atua no Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz.


Autor: Dr. Luiz Eduardo Rossi Campedelli
Fonte: ADCom Comunicação Empresarial

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