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Os riscos da 'barriga de chopp'
 
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12/07/2010

Os riscos da 'barriga de chopp'

Mais importante do que controlar o peso corporal é acompanhar a circunferência abdominal

Essa medida, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ponto médio entre a última costela e a crista do osso ilíaco, ou, para simplificar, a menor circunferência da região abdominal (equivalente à cintura) tem relação direta com o aumento das chances de desenvolver pré-diabetes, aumento de triglicérides e colesterol e pressão alta.

Circunferência abdominal

Risco aumentado

Risco muito aumentado

Homens

³        94 cm

³        102 cm

Mulheres

³        80 cm

³        88 cm

 

Uma das justificativas que fazem do tecido adiposo tão prejudicial à saúde é fato de ser um órgão dinâmico que secreta várias substâncias denominadas ADIPOCINAS. Estas adipocinas, em sua grande maioria, estão relacionadas, direta ou indiretamente, a processos que contribuem com a aterosclerose, hipertensão arterial, dislipidemias, resistência à insulina e diabetes, representando o elo entre a adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.

Dentre as adipocinas, destacam-se o fator de necrose tumoral-a (TNF-a), interleucina-6 e 10, inibidor de plasmiogênio ativado -1 (PAI-1), proteína C reativa (PCR), resistina, proteína estimulante de acilação (ASP) e fatores envolvidos no sistema renina-angiotensina.

Particularmente na região abdominal existem 2 tipos de gordura que são metabolicamente diferentes: a gordura subcutânea, palpável ao beliscarmos o abdômen e a visceral ou omental, localizada entre as vísceras, abaixo da musculatura abdominal, a conhecida “barriga de chopp”.

O tecido adiposo visceral é o que secreta maior concentração de adipocinas, seguido do tecido adiposo subcutâneo abdominal e do tecido subcutâneo glúteo-femural, o que explica a importância de manter a circunferência abdominal dentro dos parâmetros determinados pela OMS.

Por outro lado, a gordura omental é mais sensível a queima de gordura quando comparada à gordura subcutânea abdominal e glúteo-femoral, ou seja, a prática de atividade física, especialmente a intermitente, associada ao ajuste da alimentação reduz a circunferência abdominal de forma rápida e eficaz.

Como temos exaustivamente comentado neste blog, para manter a saúde sob controle não há milagres: pratique atividade física e mantenha uma alimentação equilibrada!

Para saber mais:

HERMSDORFF, H.H.M. & MONTEIRO, B.R. Gordura visceral, subcutânea ou intramuscular: onde está o problema? Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia; v. 48/6, p. 803-811, 2004.


Autor: Camila Freitas
Fonte: Blog Nutritips

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