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Infarto: o inimigo silencioso
 
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19/07/2010

Infarto: o inimigo silencioso

Se a mulher fumar e usar pílula anticoncepcional, o risco de infarto cresce 39 vezes

Até os anos 60, as doenças que mais matavam as brasileiras eram as infecciosas, como disenteria e pneumonia. Com a melhora do saneamento básico e as campanhas de vacinação, isso mudou: segundo o SUS, as campeãs de mortalidade hoje são as doenças cardiovasculares, responsáveis por 30% dos óbitos femininos, seguidas do câncer. Antes, elas só representavam uma preocupação após a menopausa, ou seja, de dez a 15 anos mais tarde do que nos homens, pois o hormônio feminino estrogênio tem efeito protetor sobre as artérias. Agora, graças sobretudo ao estilo de vida, esse grupo de doenças, que inclui o infarto e os derrames, manifesta-se cada vez mais cedo. Em São Paulo, este ano, a emergência do Instituto do Coração (Incor) registrou um aumento de 14% nos infartos em mulheres entre 20 e 40 anos. Além da dieta ruim e do stress, outros fatores, como sedentarismo, fumo e uso de pílula anticoncepcional, têm papel importante nesse quadro. Estudos mostraram que o cigarro pode ser muito mais nocivo para o sexo feminino do que para o masculino. Se o homem fuma, a probabilidade de enfartar triplica. Na mulher, ela é seis vezes maior. Se ela fumar e usar pílula anticoncepcional, o risco de infarto cresce 39 vezes. Estima-se que 90% das mulheres que sofrem ataques cardíacos antes dos 50 anos são fumantes.

Além de mais expostas aos riscos, as mulheres experimentam uma dificuldade adicional: apenas 5% apresentam os sintomas clássicos do infarto – a dor forte no peito que se irradia para o braço esquerdo –, segundo o cardiologista Ivo Nesralla. “Elas se queixam de sintomas inespecíficos, como dores de estômago, e demoram a procurar tratamento. Quando finalmente vão ao médico, os efeitos da doença cardíaca são mais dramáticos do que nos homens”, avisa ele. Nesralla também observa um comportamento comum à maioria das pacientes que atende em seu consultório, um dos mais renomados de Porto Alegre. “Elas são amargas, brigadas com o mundo. Esses fatores internos estão contribuindo para modificar as estatísticas de doença cardíaca de forma desfavorável para as mulheres.”


Autor: Redação
Fonte: Site Cláudia

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