Estudo sobre reserva ovariana será apresentado pela Dra. Paula Fettback, da Huntington Medicina Reprodutiva, durante o XIV Congresso de Reprodução Assistida, que acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, em Fortaleza (CE). Durante os últimos dez meses, a especialista analisou os índices do hormônio anti-mulleriano (AMH) nos folículos ovarianos de 900 mulheres em idade reprodutiva, através de um exame laboratorial de sangue. O resultado é um marco no avanço da medicina de reprodução assistida, pois aponta com clareza a quantidade de reserva ovariana, ou seja, detecta a idade fértil da mulher moderna que tem cada vez mais adiado a maternidade para se dedicar aos estudos e a vida profissional. “Trata-se de um novo diagnóstico e uma importante ferramenta para avaliar quanto tempo a mulher ainda pode retardar para ter filhos”, esclarece Dr. Paula.
Com o AMH é possível avaliar não apenas a reserva e a qualidade dos óvulos, mas também avaliar uma possível falência ovariana precoce, quadro que dificulta a realização dos tratamentos de fertilização, indiferente da idade da paciente. A pesquisa aponta que valores de AMH maiores ou igual a 1,0mg/ml, geralmente, associam-se a melhores resultados. “Assim como o envelhecimento da nossa pele com a perda de elasticidade, luminosidade e o surgimento de rugas e linhas de expressão, o nosso aparelho reprodutivo também passa por algumas mudanças físicas. O fato é que a queda de produção do AMH começa a partir dos 35 anos, diminuindo as chances de uma gravidez natural. Nesse período, a mulher ainda apresenta boa taxa de fertilização, com de 0,3 a 1,0 mg/ml. Já a partir dos 40 o índice é de baixa recuperação de oócitos”, informa Dra. Paula.
PRESENÇA DO HORMÔNIO AMH
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IDEAL
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Maior ou igual a 1,0 mg/L
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SATISFATÓRIA
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0,3 até 1,0 mg/L
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BAIXA
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< 0,1 mg/L
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Outro diferencial do exame é que ele pode ser realizado em qualquer período do ciclo menstrual, pois não apresenta oscilação e risco de interferências emocionais.
Sobre a Huntington
Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com seis unidades instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, em São Paulo, e Isaac Yadid e Marcio Coslovsky, no Rio de Janeiro, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras.