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24/11/2010

Diabetes

Saiba mais sobre a doença


A vida moderna traz suas praticidades, mas é uma das causas para a alimentação desregrada, grande intervalos entre as refeições, além do sedentarismo. Esse é um quadro que cada dia se torna mais evidente entre crianças e adolescentes, em que a maioria prefere passar mais tempo em frente à televisão jogando vídeo-game e no computador, onde não precisa se deslocar ou faz movimentos mínimos para se divertir. Além disso, consomem alimentos com baixo teor de fibras, mas carregados de calorias, gorduras e sódio, contidos em salgadinhos, bolachas, entre outros alimentos industrializados.

Todos esses fatores são responsáveis pela obesidade, que atinge 10% das crianças brasileiras, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Dados de 2004 da Organização Mundial de Saúde somam aproximadamente 22 milhões de crianças abaixo de cinco anos acima do peso. A preocupação é tamanha, pois, em muitos casos, o sobrepeso na infância e adolescência tende a persistir durante a vida adulta e a partir da obesidade podem desencadear fatores de risco como hipertensão, alto índice de triglicerídeos, colesterol e açúcar no sangue, a síndrome metabólica. Apesar de estar presente em um quarto da população adulta mundial, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), a doença está se manifestando com mais frequência em crianças e adolescentes. Uma pessoa com síndrome metabólica tem cinco vezes mais chances de desenvolver diabetes tipo 2.

Segundo a Dra. Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital 9 de Julho, o diabetes tipo 2 está associado à obesidade e resistência insulínica, aparecendo com frequência em crianças na fase escolar e adolescentes. A doença se desenvolve em indivíduos portadores de síndrome metabólica e que tem predisposição genética, além de mulheres que apresentaram diabetes gestacional. A médica explica que o estilo de vida atual tem contribuído para o aparecimento precoce de diabetes tipo 2. "As crianças e adolescentes tem uma alimentação mais rica em carboidratos e gorduras, são mais sedentárias e, consequentemente, mais gordas. Isto acaba levando a uma resistencia à insulina".

Em muitos casos o tratamento para a diabetes tipo 2 é simplesmente comportamental. "Mudanças na dieta, com restrição calórica, prática de atividade física moderada são medidas que os pais e educadores devem aplicar no dia a dia de crianças e adolescentes que estão acima do peso", afirma Dra. Roberta. É importante alimentar a criança a cada três e quatro horas, para que não tenha queda de glicemia, a hipoglicemia. Nesses casos, os sintomas são mal estar, sudorese, náuseas, turvação visual, taquicardia e até convulsões e perda de consciência. Os casos desse tipo de diabetes, na maioria das vezes, não necessitam a intervenção de medicamentos, porém, a insulina pode ser utilizada, caso não consiga chegar a um controle adequado.

Fique atento!
A diabetes tipo 2 pode ser uma doença assintomática, principalmente se a hiperglicemia não for muito severa. Por isso os exames de rotina precisam ser realizados com frequência para identificar possíveis alterações. Mas em alguns casos, os pais precisam ficar atentos se a criança estiver bebendo muito líquido e urinando bastante. Outros sintomas podem ser fraqueza, emagrecimento, sonolência e tontura.

Caso a doença seja diagnosticada, os pais e a criança ou adolescente devem ser orientados a procurar médicos, psicólogos, instituições de apoio ao diabetes tipo 2, para que se sintam seguros quanto à doença e seu tratamento. "A criança precisa se sentir bem adaptada ao seu ambiente (amigos, escola) e para isto deve contar com o apoio dos pais e profissionais. É importante avisar a escola sobre o DM e esclarecer os amigos, afinal não deve haver nenhum tipo de preconceito", esclarece Dra. Roberta.

Como evitar o diabetes tipo 2
Para evitar o aparecimento da doença, mudanças no hábito de vida serão mais do que necessário. Segundo a Dra. Roberta, toda a família deve participar desse planejamento. Confira algumas dicas da médica:

- Controlar o peso e a ingestão de calorias diárias, lembrando que o valor total de gorduras de uma refeição não deve ultrapassar 25%;
- Alimentação balanceada, com bastante fibras e baixo teor de sódio, gorduras e calorias, como doces, salgadinhos, frituras, refrigerantes etc);
- Prática de atividade física. Pode ser caminhada, corrida, natação, esporte coletivo, esporte coletivo ou qualquer outro exercício que propiciem prazer à criança e ao adolescente.


Não confunda: Conheça os tipos do diabetes
Diabetes pode ser classificado em: diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional.
O diabetes  tipo 2 é até 10 vezes mais comum que o tipo 1 e geralmente apresenta uma hereditariedade, além de também estar relacionada com a síndrome metabólica, causada pelo sedentarismo, dieta inadequada e obesidade. Seu controle é basicamente a mudança na alimentação e prática de atividades físicas.

Veja os outros tipos da doença e como surgem:

Diabetes tipo 1 (DM1): É uma doença auto-imune que destrói as células produtoras de insulina, confundindo-as com corpos estranhos e faz com que o organismo deixe de produzir o hormônio ou o produza em quantidade muito pequena. A doença acomete, em todo o mundo, 440 mil crianças com menos de 14 anos e mais de 70 mil a desenvolvem anualmente. A principal causa é genética. Fatores emocionais ou até agressão de algum vírus podem desencadear o aparecimento da doença. O tratamento para controle do diabetes tipo 1 é com insulina diariamente. Entre os sintomas estão perda de peso, muita sede, vontade de urinar muitas vezes e fome freqüente, além de fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náuseas e vômito.

Diabetes gestacional: Se a mulher não tiver diabetes, ocorre uma alteração das taxas de açúcar no sangue e que pode ou não desaparecer após o parto. Outro caso é quando a mulher já tem o diabetes e engravida. Os cuidados com a saúde do bebê aumentam.

Sobre o Hospital 9 de Julho - Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento de traumas e na criação de Centros de Especialidades (Oncologia; Dor Neurocirurgia Funcional e Coluna; Gastro; Rim; e Medicina do Exercício e do Esporte).
 
Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 3,8 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 285 leitos, sendo 60 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

WEBSITE WWW.hospital9dejulho.com.br
BLOG WWW.pordentrodo9dejulho.com.br


Autor: RMA Comunicação
Fonte: Hospital Nove de Julho

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