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Tromboembolismo em cirurgias plásticas: dá para prevenir?
 
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08/12/2010

Tromboembolismo em cirurgias plásticas: dá para prevenir?

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Os brasileiros não têm informações suficientes sobre a trombose, um distúrbio de coagulação do sangue que provoca a formação de coágulos nas veias e artérias. Também desconhecem a principal complicação da doença: a embolia pulmonar. As informações são de uma pesquisa do Ibope, realizada entre 27 de julho e 3 de agosto, entrevistando 1.008 pessoas de cidades de todas as regiões do país.

A pesquisa revelou que apesar de o conhecimento do termo trombose aumentar de acordo com o grau de risco, 57% não conhecem os sintomas da doença e as suas consequências e, entre aqueles que já ouviram falar da trombose, 43% não sabem apontar medidas preventivas. “Há vários fatores de risco que predispõem uma pessoa à doença, como idade acima de 40 anos, obesidade, imobilidade, tabagismo, presença de varizes nas pernas, dentre outros. E se ela faz uma cirurgia, os riscos aumentam”, explica o cirurgião plástico, Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.

Os resultados da pesquisa revelam que é preciso aumentar a conscientização da população sobre a doença e suas conseqüências. Com o aumento do nível de informação da população seria possível cobrar ações preventivas por parte dos hospitais, investir em programas de educação médica continuada para identificar pacientes sob risco no ambiente hospitalar e implementar a prevenção adequada.

O que é a trombose

Trombose ou tromboembolismo venoso é um distúrbio do sistema circulatório que ocorre quando há bloqueio do fluxo de sangue dentro de um vaso sanguíneo por um coágulo ou trombo.

A doença apresenta duas manifestações clínicas distintas: a trombose venosa profunda (TVP), quando surge a formação do coágulo na veia profunda da perna, coxa ou pelve, e a sua maior complicação, a embolia pulmonar, quando o trombo cai na circulação sanguínea e segue em direção aos pulmões. Dependendo do grau de obstrução nos pulmões, os sinais podem variar desde uma respiração mais curta até sintomas graves, muitas vezes fatais.

O tromboembolismo pulmonar representa a terceira causa de morte mais freqüente no período pós-operatório nos Estados Unidos. Nos últimos anos, os cirurgiões plásticos americanos estabeleceram critérios de risco para cada paciente a ser operado, visando diminuir os problemas.

“Para evitar a trombose, no caso específicos das cirurgias plásticas, é necessário fazer um planejamento pré-operatório cuidadoso, respeitando os protocolos de risco e os métodos de profilaxia para evitar intercorrências. Para cada caso, o cirurgião plástico deve avaliar a adoção de medidas, tais como a interrupção do tabagismo, dos anticoncepcionais no pré-operatório, a redução da extensão do procedimento, a utilização de meias anti-trombóticas e de aparelhos de compressão intermitente dos membros inferiores e o emprego de heparina de baixo peso molecular no intra-operatório e no pós-operatório, associado à deambulação precoce”, explica Ruben Penteado, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


Autor: Márcia Wirth
Fonte: MW Consultoria de Comunicação

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