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17/12/2010

Marca-passo

27% dos portadores acreditam que relações sexuais deveriam ser evitadas

Um estudo inédito revelou as principais percepções de segurança dos pacientes portadores de marca-passo. A pesquisa foi apresentada pelo cardiologista Jorge Elias Neto durante o XXVII Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas, realizado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).

Segundo levantamento feito com 198 pacientes (90 homens e 108 mulheres) portadores de marca-passo, a percepção dos pacientes, embora atendidos em clínicas particulares e cientes das práticas e atividades possíveis após o implante do dispositivo, ainda é distorcida. Para 27% dos portadores de marca-passo, as relações sexuais devem ser evitadas, ao mesmo tempo em que 46,5% apontam que não devem utilizar computador com acesso à internet.

“Os extensos investimentos em tecnologia, visando à melhora da qualidade de vida dos portadores de marca-passo, podem não gerar os resultados que desejamos. Mesmo pacientes que usam marca-passo há cinco anos ainda têm percepções incorretas acerca de atividades que poderiam ou não exercer”, revela o cardiologista.

O estudo – feito por meio de um questionário – foi aplicado a pacientes portadores de marca-passo definitivo, atendidos consecutivamente. O objetivo da pesquisa foi extrair o nível de conhecimento dos pacientes portadores de marca-passo quanto à segurança e interferência de determinadas atividades cotidianas. A pesquisa observou rígidos critérios de metodologia, e com informações oriundas de pacientes sem déficit cognitivo, limitações físicas que impedissem de exercer atividades domésticas simples e que pudessem compreender adequadamente as questões.

“Outra grande surpresa foi constatar que a grande maioria não soube responder por que colocou um marca-passo. Frequentemente, os médicos veem seus pacientes apenas como um problema clínico e, por isto, fizemos este levantamento com foco na prática, observando aspectos emocionais, culturais e sociodemográficos”, diz o cardiologista Jorge Elias Neto.

Utilização segura do marca-passo

Embora a tecnologia dos novos aparelhos esteja desenvolvida para evitar desconfigurações dos aparelhos ou problemas mais sérios para o paciente, em algumas situações vale a recomendação médica. Entre elas, manter distância mínima de 2 metros dos aparelhos de micro-ondas quando em funcionamento; manter uma distância de 15 cm do aparelho celular, não passar por detector de metais em agências bancárias e aeroportos, não realizar procedimentos com ressonância magnética e acupuntura, quando as agulhas são elétricas.

“Alguns cuidados são realmente necessários. No caso da ressonância magnética, 59,1% também erram a resposta correta – relataram que é possível realizar o procedimento”, explica o cardiologista da Sobrac. “De modo geral, este estudo revela que nossos pacientes consideram diversas atividades cotidianas inseguras para portadores de marca-passo definitivo. E o efeito disto é o fator potencialmente prejudicial para a boa qualidade de vida”, finaliza Elias Neto.

Autor: Redação
Fonte: UOL - O que eu tenho?

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