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Idosos sofrem queda, mas demoram a contar para familiares
 
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06/10/2014

Idosos sofrem queda, mas demoram a contar para familiares

CEO de empresa voltada para terceira idade desenvolve dispositivo que pode mudar esse quadro

Parece um problema menor, corriqueiro, mas ele é responsável por três internações por hora nos hospitais públicos. A queda dos idosos é questão de saúde pública, mas pouca gente sabe disso. Além do mais, muitos sofrem quedas em casa, mas guardam para si o problema. “Às vezes, o familiar do idoso fica sabendo da queda, mas o idoso já caiu muitas vezes antes”, afirma o geriatra do Instituto Longevità, Carlos André Uehara. Nesses casos, um alerta sobre a queda seria de grande utilidade. Foi o que pensou o CEO da Daruni Healthcare, Edilson Osorio Junior.

“Vendo que não existiam tecnologias para detecção automática de queda e notificação dos familiares, eu resolvi começar o desenvolvimento de um dispositivo”, diz. Consultor em tecnologia por quase 20 anos, Edilson é cocriador de um software referência no mercado de casas noturnas. O empresário começou a investir em terceira idade há um ano. “Comecei a pesquisar tecnologias e gaps de mercado quando surgiram algumas dúvidas: a queda dos idosos é um problema? Será que existem tecnologias relacionadas a isso?”, explica.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, um em cada três indivíduos com mais de 65 anos sofre com quedas todos os anos. “Sabe-se que a maior parte acontece com mulheres e que quanto mais idoso, maior o risco de queda. A fratura mais perigosa, a do fêmur, responde por 50% dos casos em idosos com mais de 75 anos”, detalha o geriatra. A queda mais comum ocorre em casa e pode ser motivada por vários fatores: desde um problema de visão ou de equilíbrio até quadros de doenças crônicas não controladas como pressão alta e diabetes.

O médico explica que as constantes quedas podem levar o idoso a evitar atividades por medo. “Isso é ruim, pois ele para de fazer as coisas, o que pode levar a atrofia da musculatura e até à depressão”, afirma. Pensando na importância da independência, mesmo com as limitações naturais da idade, Edilson explica que a ideia do dispositivo é também a de ajudar as famílias e os idosos a terem mais qualidade de vida, já que a relação entre eles costuma ficar desgastante, por causa dos cuidados excessivos e da necessidade de ter sempre uma pessoa ‘vigiando’ tudo que o idoso faz.

“Um dispositivo como esse dará mais privacidade e liberdade a ambos, além de notificar automática e imediatamente em caso de acidente, diminuindo o tempo para o primeiro atendimento e aumentando as chances de não haver sequelas”, explica. Nos EUA, pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de sensores para alertar sobre quedas de idosos, entretanto no Brasil a situação está mais avançada: o protótipo está pronto e funcional, mas ainda não está no mercado. Porém estará em breve, se depender dos esforços que Edilson está fazendo para fomentar essa tecnologia. “Se conseguirmos colocar no mercado um dispositivo barato, que consiga suprir essa demanda, será uma grande contribuição para a sociedade”, avalia.

Abaixo algumas dicas para evitar o problema:

- O idoso deve fazer exames médicos regularmente, incluindo os oftalmológicos, cardiovasculares e auditivos;

- Banheiro e cozinha são os cômodos mais perigosos da casa, por isso é importante instalar nessas áreas barras de apoio e tapetes antiderrapantes;

- Fazer fisioterapia gerontológica é importante para fortalecer a massa muscular;

- Os ambientes da casa devem ser bem iluminados e com móveis dispostos de forma a deixar o idoso circular, sem obstáculos;

- Cuidados na escolha dos sapatos, que devem ser antiderrapantes e ajustados;

- Nas escadas, instale corrimãos, barras de segurança e boa iluminação;

- Utensílios, roupas e demais objetos devem estar em locais de fácil alcance.


Autor: Cintia Ferreira
Fonte: Ecco Press

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