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Osteoporose x quedas na terceira idade
 
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05/04/2010

Osteoporose x quedas na terceira idade

Quando hospitalizados, os idosos que sofrem quedas permanecem internados o dobro do tempo, se comparados aos que são admitidos por outras razões, gerando custos elevados aos serviços de saúde

As quedas na terceira idade são as principais causas de morte acidental em pessoas com mais de 65 anos. Esses eventos são potencializados pela osteoporose. A incidência de quedas é bastante variada e depende de diferentes aspectos da população estudada, tais como sexo, idade, fatores genéticos, hábitos de vida e história pessoal. “Nesse sentido, o BRAZOS - The Brazilian Osteoporosis Study - realizado pela Unifesp, é o primeiro estudo epidemiológico realizado em amostragem representativa da população brasileira, visando estimar a frequência de quedas recorrentes e identificando os principais fatores de risco associados”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.

Para realizar o estudo, foram analisados peso, altura, raça, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, atividade física e qualidade de vida de 2.420 indivíduos adultos. Segundo a pesquisa, quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepínicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabete mellitus, fratura prévia e uso atual de tranquilizantes. “Todas as informações reunidas pelos pesquisadores brasileiros demonstram a elevada prevalência de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar deste problema a fim de minimizar as fraturas causadas pela osteoporose na terceira idade”, diz o reumatologista.

Osteoporose também é assunto masculino

Como os índices de mortalidade têm caído a cada ano e a expectativa de vida dos homens só tem aumentado, os casos de osteoporose masculina estão cada vez mais frequentes. Isso acontece porque, em geral, os homens desenvolvem a doença depois dos 65 anos. Nas mulheres, essa preocupação vem bem mais cedo. Geralmente, elas enfrentam as consequências da osteoporose junto com a menopausa, por volta dos 50 anos.

Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (INTO), ligado ao Ministério da Saúde, apontou que 19,5% dos maiores de 50 anos tinham a doença. Nos homens com mais de 80 anos, esse índice subiu para 36,4%. O trabalho foi feito em 2004 e analisou dados de 712 homens. O órgão estima que, em 2025, o número de fraturas em quadril nas mulheres chegue a 2,78 milhões e, nos homens, a 1,16 milhões.

Por volta dos 65 anos, a doença atinge um em cada oito homens. Cerca de 17% da população masculina chega aos 80 anos já tendo sofrido alguma fratura em decorrência da doença. “Nos homens, a osteoporose está associada a moléstias como inflamações crônicas e distúrbios renais. Por isso, uma das pistas para investigar se o esqueleto masculino está perdendo massa é saber se o paciente sofre de artrite reumatóide ou de outras doenças que obriguem o homem a tomar cortisona por muito tempo”, explica Sérgio Bontempi.

O acompanhamento médico apropriado seria o suficiente para controlar qualquer chance de desenvolver a doença, mas o maior problema é que os homens não têm esse costume. Eles não fazem exames preventivamente, como as mulheres. O exame básico para controle da osteoporose, tanto para homens, quanto para mulheres, é a densitometria óssea. “O procedimento é rápido e simples, além de conseguir detectar níveis iniciais da doença, permite quantificar a perda de massa óssea e determinar os riscos de fratura nos ossos comprometidos”, observa Bontempi.

Em geral, costuma-se pedir a primeira densitometria óssea quando a mulher completa 40 anos, para observação do pico de massa óssea e/ou para fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame deve ser repetido um ano depois, para comparação de resultados. Para os homens, a recomendação é fazer a primeira desintometria, logo após completarem 65 anos.

CONTATO:

http://www.iredo.com.br

http://vivendosemdor.wordpress.com

http://twitter.com/sergiolanzotti

 


Autor: Márcia Wirth
Fonte: MW Consultoria de Comunicação

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