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Esquizofrenia e transtorno bipolar afetam 2 milhões de brasileiros
 
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07/06/2011

Esquizofrenia e transtorno bipolar afetam 2 milhões de brasileiros

Conheça os sintomas dessas patologias

A esquizofrenia e o transtorno bipolar são doenças que atingem, juntas, 2 milhões de brasileiros1,2 e fazem parte de um grupo de transtornos mentais que afetam 23 milhões de pessoas no Brasil. As duas doenças ocorrem, principalmente, em pessoas jovens, prejudicando anos produtivos e impactando diretamente na vida social e profissional. Apesar de não ter cura, os dois transtornos podem ser controláveis com um tratamento medicamentoso e psicossocial.

“O tratamento medicamentoso tem um papel fundamental no controle das duas doenças e é imprescindível para devolver a qualidade de vida ao paciente. Para a maioria dos pacientes, este tratamento, aliado estratégias psicossociais, permite a reintegração na família, sociedade e trabalho”, diz o Dr. Alcioly L. T. Lacerda, Professor Adjunto e Chefe da Disciplina de Neurociências do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Diversos estudos, por exemplo, mostram que 50% dos pacientes esquizofrênicos são hospitalizados e que, em 60% dos casos, com um tratamento adequado, consegue-se uma reintegração social e profissional satisfatória.

Fornecer medicamentos seguros e efetivos por um preço mais acessível pode ser um importante passo para melhorar a vida desses milhões de pessoas que, em caso contrário, não poderiam contribuir positivamente com a sociedade.

O que é esquizofrenia?*

A esquizofrenia é uma doença psíquica caracterizada, basicamente, pela dissociação do pensamento, do afeto, da vontade e do sentimento subjetivo da personalidade.

A idade média de início da esquizofrenia é de 15 a 25 anos nos homens e de 25 a 30 anos nas mulheres. Os sintomas iniciais costumam ser inespecíficos e incluem irritabilidade generalizada, diminuição dos interesses, morosidade, indecisão, isolamento social e descuido do aspecto pessoal.

Os seus sintomas podem ser caracterizados como positivos, negativos ou cognitivos:

- Positivos: delírios, alucinações e agitação psicomotora. Entende-se por delírio um juízo falso e irredutível da realidade, como a idéia de perseguição (delírio paranóide), na qual o paciente sente-se perseguido e ameaçado por outras pessoas, interpretando fatos da vida quotidiana como provas cabais de sua queixa de perseguição.

Alucinações são percepções sem estímulo externo, como ver ou ouvir coisas não presentes. Na esquizofrenia, as alucinações auditivas são as mais freqüentes: o paciente escuta vozes que comentam sobre seu comportamento ou lhe dão ordens imperativas, às quais ele não consegue resistir. O paciente passa a sentir-se influenciado por outros, perde o controle de sua própria vontade, sente-se controlado por telepatia, por hipnose, "como um robô". Pode também interpretar delirantemente estímulos reais, como por exemplo, achar que uma determinada notícia na televisão ou no rádio refere-se à sua pessoa.

- Negativos: os sintomas negativos caracterizam-se, principalmente, por uma diminuição da afetividade e por um empobrecimento do conteúdo do pensamento, como falta de motivação e de iniciativa, isolamento e incapacidade de falar, expressar emoções, sentir prazer e exercer atividades normais. Esses sintomas podem ser confundidos com depressão.

- Cognitivos: são consequências do prejuízo do funcionamento de determinados circuitos cerebrais que já se encontram presentes no início da doença e podem se agravar como seu curso, incluindo dificuldades em criar conceitos, planejar, organizar e executar tarefas complexas, dificuldade de atenção e memória.

Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam cerca de 70 milhões de pessoas sofrem com a doença no mundo³. No Brasil, a esquizofrenia atinge 1% da população¹.

*Fontes: Departamento Médico moksha8 / Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

O que é transtorno bipolar?*

O transtorno bipolar é caracterizado como um distúrbio afetivo ou emocional e sua principal característica é a oscilação marcante do humor, com fases alternadas de grande euforia e alegria e de uma tristeza e depressão profundas que podem levar ao suicídio. O distúrbio, que geralmente se desenvolve em adultos jovens, também impacta diretamente na vida produtiva dessas pessoas e é a doença psicótica mais influenciada pela hereditariedade.

Sintomas da fase de depressão: o indivíduo sente-se abatido, quieto e triste. Dorme muito ou apresenta insônia, reclama de cansaço para a realização de tarefas comuns, apresenta baixa auto-estima e sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e pode se isolar da família e amigos.

Nesta fase, a pessoa pode se sentir culpada por erros do passado e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos, auto-recriminação, distúrbio do apetite e manifestações somáticas, que normalmente se caracterizam por dores no corpo ou na cabeça. Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro. Pensamentos suicidas são comuns nessa fase.

Sintomas da Euforia (Mania): a pessoa apresenta sentimentos de grandiosidade, pensa que tem poderes e age com grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, torna-se agitado, fala muito, tem muitas ideias ao mesmo tempo, há aumento do desejo sexual e perda da inibição social.

Nesta fase pode ocorrer de os indivíduos se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família.

Uma crise, seja de depressão ou euforia, pode durar de 1 a 4 meses.

A doença, que também atinge 1 milhão de brasileiros², pode ser controlada mediante tratamento medicamentoso e psicoterapêutico, fazendo com que o paciente alcance a estabilidade do humor.

*Fontes: Departamento Médico moksha8 /Portal de Psiquiatria / Centro em Estudos de Psiquiatria

 


Autor: Imprensa
Fonte: Senior Account Executive

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