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Rastreabilidade em ambiente hospitalar
 
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22/05/2012

Rastreabilidade em ambiente hospitalar

Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre realizou encontro para a discussão da temática

Na última quinta-feira (17), o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) realizou o seminário intitulado “Rastreabilidade em ambiente hospitalar”, direcionado a gestores e demais profissionais que atuam nas áreas de compras de medicamentos e atividades ou funções relacionadas. Durante a abertura do evento, o Coordenador do Comitê de Relacionamento com os Fornecedores do Sindihospa, José Brand, salientou que a importância da adoção de métodos de rastreabilidade fundamenta-se na garantia de maior segurança ao paciente, uma vez que, através de processos manuais de rotulagem e etiquetagem de fármacos, a chance de erro humano aumenta. Brand relata ainda que é necessário os hospitais unirem forças para pressionar em conjunto a indústria farmacêutica, em relação a implantação do código DatraMatrix em suas linhas de produção.

Ana Paula Maniero, Tibiriçá Rodrigues, Joana Heydrich e José Brand

Logo, uma forma de administração segura e automatizada das medicações visa prevenir ao erro, reduzir custos e também a ocorrência de efeitos adversos. “Somente nos Estados Unidos, 7 mil pacientes morrem a cada ano em decorrência de erros com a medicação. Tal fenômeno gera um custo anual de 3,5 bilhões de dólares” lembrou a executiva da empresa GS1 Brasil, Ana Paula Maniero.

Ana Paula Maniero

Em sua apresentação, Maniero abordou com precisão acerca dos padrões para a rastreabilidade de medicamentos no âmbito hospitalar. Ela destacou o código DataMatrix, um código de barras de matriz bidimensional, composto por células ou módulos em coloração preta e branca, contendo informação textual ou numérica. Sua vantagem em relação aos métodos lineares de armazenamento de informação reside no fato de que mais informações podem ser inseridas no código, além de as mesmas poderem ser codificadas em um espaço muito menor, ajustando-se às mais diferentes demandas. “No contexto de uma instituição de saúde, é possível inserir o código de rastreabilidade em equipamentos cirúrgicos como também em medicamentos de uso individual, por mais minúsculos que sejam”, explicou.

Além disso, o gerenciamento através do código DataMatrix permite uma visão eficiente e unificada de toda a cadeia, abrangendo desde a saída da medicação da fábrica até a sua destinação final. “Isso facilita a detecção de lotes em recall e inibe ainda a falsificação de fármacos”, completou.

Maniero expôs que esse tipo de padronização vem sendo aplicado em mais de 100 países, tendo, todavia, ainda tímida penetração no mercado brasileiro. “No Brasil, contamos apenas com cinco hospitais e cinco indústrias farmacêuticas adotando o uso do código DataMatrix”, afirmou. Desta maneira, é preciso difundir a importância da adoção de práticas padronizadas que, sob uma ótica internacional, unificam de maneira eficiente o gerenciamento de itens, ativos ou locais.

 

O case do Hospital Moinhos de Vento

Joana Heydrich

Joana Heydrich, do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (HMV), lembrou que a instituição é a única na região sul do Brasil a utilizar a tecnologia Datamatrix. Heydrich destacou que a implementação do Código GS1 Datamatrix, iniciada no final de 2010 e em operação desde o ano de 2011, foi mais uma ação de qualidade promovida pelo hospital, uma vez que atendeu não somente a demanda de aumentar a segurança do paciente, mas agregando benefícios também no auxílio à gestão de estoques.

Dentre os diversos benefícios, a representante do HMV comentou que uma diminuição nos custos operacionais foi constatada, bem como o maior controle na perda de medicamentos por expiração do prazo de validade. “No HMV, tivemos uma redução imediata de 30% com os custos de etiquetagem”, informou. Além disso, a tecnologia garante a autenticidade de todos os registros efetuados, com precisão e rapidez. Por outro lado, Heydrich salientou também que a implementação da nova tecnologia só obteve êxito em decorrência de uma ação integrada de treinamento de colaboradores e da mobilização de diversas áreas dentro da instituição, como a cooperação dos departamentos de marketing, recursos humanos, almoxarifado, tecnologia da informação, entre outros.

Na sequência, ocorreu a exposição de dúvidas e questionamentos por parte dos presentes. Tanto a representante da empresa GS1 como a profissional do Hospital Moinhos de Vento responderam às questões apresentadas, enfatizando para a importância, a viabilidade e a sustentabilidade da implementação do método.

Confira as imagens:

Sobre o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) - O Sindihospa foi fundado em 12 de novembro de 1962, por proprietários de Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e similares. Apresenta como missão fortalecer os serviços de saúde de Porto Alegre, estimulando a sua competitividade e promovendo a livre iniciativa, a economia de mercado, a integração de empregados e o respeito aos princípios éticos, em cooperação com o governo e a sociedade, visando o desenvolvimento do setor de saúde. Atualmente, o Sindicato é presidido pelo Adm. Leomar Bammann (Hospital São Lucas da PUC), conta como Vice-Presidente o Adm. Alceu Alves da Silva (Sistema de Saúde Mãe de Deus). Acesse aqui o site do Sindihospa.


Autor: Redação
Fonte: SIS.Saúde

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