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Marcus Malachias assume SBC e inaugura Cardiômetro com registro de 333.101 mortes pelo coração
 
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18/12/2015

Marcus Malachias assume SBC e inaugura Cardiômetro com registro de 333.101 mortes pelo coração

A gestão que se inicia, e na qual ele passa a representar os 14.000 cardiologistas brasileiros, tem como uma de suas plataformas reduzir drasticamente esse total de mortes

O cardiologista Marcus Vinicius Bolivar Malachias assumiu ontem (17) a presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia em solenidade realizada no auditório nobre da Academia Brasileira de Medicina, no Rio de Janeiro. Logo após a posse, o novo presidente inaugurou o Cardiômetro, um site e painel eletrônico que percorreu as ruas cariocas e irá percorrer o Brasil. No momento da inauguração, o Cardiômetro já registrava 333.101 mortes por doenças cardiovasculares ocorridas apenas este ano no País.

Marcus Bolivar Malachias explicou que é inadmissível que 950 brasileiros morram a cada dia por problemas cardiovasculares, principalmente porque a maioria dessas mortes são consideradas evitáveis.

A gestão que se inicia, e na qual ele passa a representar os 14.000 cardiologistas brasileiros, tem como uma de suas plataformas reduzir drasticamente esse total de mortes. Para isso pretende tanto capacitar ainda mais os cardiologistas, através de programas de educação continuada, como fazer com que os pacientes sigam os tratamentos contra a hipertensão, a obesidade e o excesso de colesterol.

Atualmente o maior problema a ser vencido diz respeito aos pacientes que não aviam as receitas médicas ou que abandonam o tratamento. "Boa parte da população ignora que dessa forma torna mais provável um infarto ou um AVC, principais causas de mortalidade", esclareceu.

Professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Marcus Bolivar Malachias é especializado em hipertensão, aterosclerose e prevenção cardiovascular. Em seu discurso de posse disse que o ‘slogan’ de sua gestão será A Força do Coração. Ele ressaltou que "precisamos urgentemente resguardar a qualificação, o conhecimento, a ética e a integridade como balizadores da assistência à saúde".

O presidente da SBC criticou duramente o governo federal que, ainda recentemente, teve que voltar atrás num projeto que pretendia tirar das sociedades de especialidade médicas a missão de conceder títulos de especialista. Atualmente, para que alguém tenha o título de Cardiologista, é preciso estudar nove anos, no curso de Medicina, na Residência e na Especialização e ainda se submeter a uma prova rigorosa.

Marcus Malachias teve todo o apoio do presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino de Araújo Cardoso, que prestigiou a cerimônia. O presidente da AMB acusou Brasília de ter tentado dar o título de especialista a médicos "formados em cursos de meia-boca" nas centenas de Faculdades que tem sido criadas sem condições adequadas, nos anos recentes.

Ao terminar, o novo presidente dos cardiologistas disse que "a sociedade clama por justiça e honradez, pelo fim da corrupção e da malversação dos recursos públicos em todas as áreas, incluindo a saúde. E é hora de repensar o modelo e corrigir rumos". Defendeu também "a criação imediata da carreira de médico por meio de concurso público", solução para a valorização profissional e estímulo à distribuição por todo o território nacional.

O presidente da SBC ressaltou que é preciso entender a saúde como um investimento, oportunidade, desafio factível e não como um problema e atualizar a arcaica frase, gravada em nossa constituição que reza que "a saúde é dever do Estado e direito do cidadão". "Entendemos que a saúde é também um dever de cada cidadão", completou.

Para o presidente que tomou posse, será necessário um planejamento global para prevenir a doença e restituir a saúde ao cidadão por meio de mecanismos inovadores de captação e redistribuição de recursos e estímulo às parcerias público-privadas. "Precisamos encontrar caminhos sem recorrer às falidas e perversas estratégias de aumento de impostos, como o que vem sendo proposto e como ocorreu com a CPMF, que acabou beneficiando outros setores, que não a saúde".


Autor: Redação
Fonte: DOC Press

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