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Radiações ionizantes em hospitais
 
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03/04/2011

Radiações ionizantes em hospitais

Sindihospa promove aperfeiçoamento técnico

No dia 01 de abril, sexta-feira, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) promoveu um encontro para debater um assunto de extrema importância para o segmento hospitalar: as radiações ionizantes. As palestrantes convidadas para o debate foram: a professora da Faculdade de Física da PUCRS, Dra. Gabriela Wolf; a engenheira de Segurança do Trabalho do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Cecília Lobato Cravo; e o físico Alexandre Bacelar, da PUC-RS. O objetivo do evento foi unir pesquisadores, profissionais dos hospitais e técnicos em física nuclear para um aprendizado permanente.

Segundo Gabriela Wolf, primeiramente, cabe pontuar que a radiação é uma propagação de energia, e não um fenômeno químico. Assim, não podemos falar em contaminação por radiação, e sim em decorrência da propagação de energia, que causa a ionização e alteração de moléculas e átomos. Muitas dúvidas infundadas podem gerar crenças e embasar procedimentos de um modo incorreto. O Raio-X foi inventado em 1895, e permitiu um salto qualitativo na medicina, que até então necessitava de procedimentos cirúrgicos para avaliar o corpo humano internamente. Na antiguidade, havia uso indiscriminado da radiação, tanto em pesquisa como em terapia.

Os efeitos biológicos da radiação ionizante começaram a ser estudados de modo estruturado a partir de 1913, por um grupo de médicos e físicos europeus. A Portaria 453/1998 do Ministério da Saúde,a  NR-32 e a CNEM são os marcos regulatórios no Brasil, disse fulana.

Assim, Dra. Gabriela Wolf, fez a distinção entre fonte de radiação e fonte radiativa. Segundo a especialista, a fonte de radiação ocorre na interação de elétrons que são jogados contra um alvo, e não tem material radioativo. Já a fonte radioativa é um material biocompatível e não tóxico, que é utilizado na medicina nuclear, e ligam-se as estruturas do corpo com fins terapêuticos.

Para Wolf, as chances de ocorrência de um acidente no âmbito hospitalar com material radioativo são mínimas. Os procedimentos de Raio-X, por exemplo, não  possuem material radioativo, e o uso de equipamentos de proteção são suficientes para garantir a segurança. Além disso, a pesquisadora apresentou dados sobre um estudo feito em Porto Alegre sobre os níveis de radiação em hospitais, e os resultados indicaram para uma segurança em proporção superior ao exigido legalmente.

Contudo, o uso dessa tecnologia nos hospitais vai além do equipamento de raio-X tradicional, conforme expuseram os pesquisadores. Em processos diagnósticos, genéticos, de radioterapia, entre outros, são empregados processos de emissão de radiação. Além disso, o físico Alexandre Bacelar informou que há relatos de usos em diversas aéreas médicas, como na cirurgia vascular, tomografia computadorizada, densitometria óssea e hemodinâmica. Logo, é de extrema importância para o avanço na área da saúde, o que justifica sua discussão e aprimoramento constante.

Assim, devido ao múltiplo uso da radiação ionizante na área da saúde, Cecília Lobato Cravo abordou, durante sua comunicação, sobre a importância de cada instituição promover medidas de segurança para o manejo desses processos. “O uso de equipamentos de segurança (EPIS), monitoração constante e treinamentos preventivos são de extrema relevância para a prevenção de qualquer situação possivelmente danosa à saúde. Dessa maneira, é preciso controle e pesquisa, evolução de tecnologia e controle de qualidade”, concluiu Cecília.


Saiba mais sobre o SINDIHOSPA

O SINDIHOSPA foi fundado em 12 de novembro de 1962, por proprietários de Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e similares. Apresenta como missão fortalecer os serviços de saúde de Porto Alegre, estimulando a sua competitividade e promovendo a livre iniciativa, a economia de mercado, a integração de empregados e o respeito aos princípios éticos, em cooperação com o governo e a sociedade, visando o desenvolvimento do setor de saúde.

Atualmente, o Sindicato é presidido pelo Adm. Alceu Alves da Silva (Sistema de Saúde Mãe de Deus), conta como Vice-Presidente o Sr. Leomar Bammann (Hospital São Lucas da PUC) e como Presidente do Conselho de Líderes o Dr.Claudio Seferin.

Acesse aqui o site do SINDIHOSPA.


Autor: SIS.Saúde
Fonte: SINDIHOSPA

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