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Propostas de melhoria da saúde da população negra serão premiadas
 
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29/08/2012

Propostas de melhoria da saúde da população negra serão premiadas

Lançamento teve sessão de autógrafos de livro sobre tema da premiação

Está aberta a segunda edição do prêmio Promoção da Equidade em Saúde da População Negra. As inscrições começaram a ser recebidas na última segunda-feira, 27, quando ocorreu o lançamento do concurso em solenidade no City Hotel, em Porto Alegre, depois de sessão de autógrafos de autores dos textos que compõem o livro “Olhares sobre a Equidade em Saúde: Elementos Acerca da Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre”. Os candidatos ao prêmio poderão se inscrever até 4 de novembro, preenchendo a ficha de inscrição (clique aqui) disponível no site www2.portoalegre.rs.gov.br/sms (link à direita) e enviando para o e-mail saudepopnegra@sms.prefpoa.com.br. Confira também o edital.

Organizada em parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Ministério da Saúde, a premiação foi criada para incentivar a melhoria dos indicadores de saúde entre pessoas negras – que ainda são mais vulneráveis a várias doenças, como sífilis, aids e tuberculose, em relação à população branca. O prêmio é dividido em duas categorias: uma para experiências bem-sucedidas que contribuam para melhorar a atenção à saúde da população negra e outra para artigos acadêmicos sobre o tema, com foco nos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na cerimônia de lançamento, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Bosio, destacou a publicação do livro “Olhares sobre a Equidade em Saúde...” como um importante registro para fortalecer a implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Enfatizou também que a documentação do que vem sendo feito para isso em Porto Alegre poderá servir de modelo a outros municípios, da mesma forma que a troca de experiências com outras cidades e outros estados também poderá trazer colaborações relevantes à consolidação de uma política de saúde acolhedora para toda a população, sem distinções e como regra em todos os serviços oferecidos.

Categorias - Podem participar da categoria experiências exitosas de unidades públicas e privadas de saúde, clínicas e hospitais, entre outros serviços. Em uma primeira etapa, serão selecionados três projetos para serem validados depois de visitas, dia 6 de novembro, às unidades onde eles foram desenvolvidos.

A categoria artigos acadêmicos é aberta a gestores, trabalhadores e conselheiros de saúde, pesquisadores, integrantes de movimentos sociais e estudantes, entre outros. O resultado final do concurso será divulgado em 8 de novembro. Dia 20 do mesmo mês, ocorrerá a cerimônia de entrega dos prêmios.

Os ganhadores das duas categorias participação de um intercâmbio com a Secretaria Municipal de Moçambique (África), com despesas cobertas pelo Ministério da Saúde. Para o vencedor da categoria experiências exitosas, a estadia será de sete dias, com direito a viajar acompanhado de duas pessoas integrantes da equipe responsável pelo projeto, sendo uma de nível superior e outra de nível médio ou fundamental. Todos os membros da equipe da unidade onde foi executado o trabalho obterão certificados, e o serviço de saúde receberá uma placa referente à premiação. Para o autor do artigo acadêmico vencedor, o intercâmbio em Moçambique terá duração de cinco dias.

Além disso, a Gerência Distrital de Saúde que tiver o maior número de trabalhos inscritos terá direito a indicar uma pessoa para participar do intercâmbio em Moçambique. E todos os trabalhos selecionados para a segunda fase do julgamento serão publicados pela SMS e amplamente divulgados.

Desigualdades - A solenidade de lançamento do prêmio teve recital poético das atrizes Vera Lopes e Pámela Amaro, e palestra da consultora em Saúde da População Negra do Ministério da Saúde, Maria Inês Barbosa, como aula inaugural do projeto Promotores em Saúde da População Negra, que vai capacitar servidores, em todas as unidades municipais de saúde, para a realização de ações que viabilizem a implementação da política nacional de atenção à comunidade afrodescendente. Neste ano, o curso terá quatro módulos de 16 horas cada um. O objetivo, segundo a coordenadora da Área Técnica de Saúde da População Negra da SMS, Elaine Oliveira Soares, é estimular os serviços de saúde a atuarem para reduzir cada vez mais as desigualdades.

Ao falar sobre o tema Raça, Gênero e Interseccionalidade com o Sistema Único de Saúde, Maria Inês observou que as pessoas presentes estavam ali, certamente, por acreditarem na possibilidade de trabalhar de um modo diferente. “O passado não pode ser mudado, mas se pode aprender com ele”, disse a consultora, que também citou um pensamento do líder africano Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou, ainda, por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.

 


Autor: Rui Felten
Fonte: Portal PMPA - SMS
Autor da Foto: Lucas dos Santos - Divulgação PMPA

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