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Enxaqueca atinge 30 milhões de brasileiros
 
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19/08/2013

Enxaqueca atinge 30 milhões de brasileiros

Neurologista do Centro Clínico Gaúcho traz informações para entender a doença

Caracterizada por dor pulsátil moderada ou forte, geralmente em um lado da cabeça, náuseas e hipersensibilidade à luz e a sons, a enxaqueca está entre as 20 doenças mais incapacitantes do mundo, segundo ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) é de que a doença atinja cerca de 30 milhões de pessoas. O neurologista do Centro Clínico Gaúcho, Leonardo Sundin dos Santos, explica que a patologia é capaz de impossibilitar o indivíduo em suas atividades diárias.

Dentre os pacientes, as mulheres são as que mais sofrem com a doença, possivelmente devido a influência dos hormônios femininos. De acordo com a SBCe, aproximadamente 20% do público feminino tem enxaqueca, enquanto apenas 5 a 10% dos homens são atingidos por ela. A incidência maior costuma acontecer entre os 25 e 55 anos e o fator hereditário aparece em 60 a 90% dos casos*. “A ocorrência das crises de enxaqueca depende de uma série de fatores, como estresse, falta ou excesso de sono e até mesmo a interrupção súbita do consumo excessivo de cafeína”, salienta Leonardo Sundin dos Santos. O especialista também chama a atenção para o fato de que a enxaqueca é uma doença considerada primária, o que significa que ela não é um sintoma causado por outras patologias, como aneurismas ou tumores.

Cerca de 20% das pessoas que têm enxaqueca apresentam aura, caracterizada por alterações visuais, sensitivas ou da fala. Como cada caso apresenta uma intensidade diferente, é importante procurar um profissional, que indicará o tratamento adequado de acordo com o perfil do paciente. O especialista do Centro Clínico Gaúcho destaca que, quando a crise de enxaqueca inicia, o ideal é agir prontamente, reconhecendo os sintomas e utilizando a medicação prescrita pelo médico. Evitar ambientes com luminosidade e barulho excessivo também auxilia.

Enxaqueca na região Sul do Brasil

Em 2011, uma pesquisa realizada pelo neurologista Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, constatou que os moradores das regiões Sul e Sudeste do país são mais propensos a sofrerem de enxaqueca. Isto pode ser explicado por dois fatores: grande número de descendentes de europeus, mais suscetíveis à doença e, ainda, o reflexo de um estilo de vida mais competitivo e estressante.

* Dados do Guia de Neurologia, UNIFESP 


Autor: Tássia Becker
Fonte: Prática em Comunicação

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