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Médico norte-americano defende bom uso do diagnóstico por imagem
 
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22/08/2013

Médico norte-americano defende bom uso do diagnóstico por imagem

Médico radiologista Michael Modic, dos Estados Unidos, relata que em países da Escandinávia há uma tendência maior de moderação em exames e intervenções

A busca pela moderação e bom uso no diagnóstico por imagem é a bandeira defendida pelo médico norte-americano, Michael Modic, dos Estados Unidos, que participou da Jornada Gaúcha de Radiologia promovida em Porto Alegre. Presidente do Neurological Institute, de Cleveland, mestre e especialista em coluna, Michael T. Modic, acredita que o uso do diagnóstico por imagem está em demasia, o mesmo ocorrendo com intervenções cirúrgicas em casos de dores nas costas.

- Há estudos interessantes que mostram o impacto econômico e evidências que essa prática tem provocado. Existe uma nomenclatura que chamamos de Red Flags (Bandeira Vermelha), na qual são identificados nos pacientes 3 situações graves como tumor, infecção ou trauma. A história natural de doença diz que muitas vezes não fazer nada é também um bom tratamento ao paciente que tem dor nas costas. Se não há risco de câncer, risco de infecção ou trauma, para todos os outros casos podemos dizer que o tempo é a melhor medicação para ver o que acontece ao longo do tempo - afirmou.

A explicação para o fenômeno, segundo Michael Modic, está no fato do exame de imagem ser muito fácil de fazer e pelo fato dos pacientes, realmente desejarem. Outro motivo é que a imagem contém muitas informações úteis para uma tomada de decisão. No entanto, é preciso saber aproveitar esses dados, caso contrário não terá efeito prático nenhum.

- Se você olhar a imagem como uma ferramenta para acusar algum sintoma pode ajudar na decisão de um procedimento cirúrgico. Porém, se não usar para isso, não importa o quanto é bela e quantas informações elas possuem. Essa é a razão de que precisamos colocar a imagem no lugar certo - completa Modic.

A filosofia de uso moderado das imagens tem sido aplicada por países avançados da Escandinávia com resultados bem sucedidos.

- Existem dois aspectos importantes. Se voce não controlar, as pessoas vão usar indiscriminadamente. Ao mesmo tempo, se controlar demais, há prejuízos. O que precisamos é encontrar um equilíbrio - completou Modic.

A Jornada Gaúcha de Radiologia foi realizada entre os dias 28 e 30 de junho, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. A organização foi da Associação Gaúcha de Radiologia.

Sobre a Associação Gaúcha de Radiologia

A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: Play Press
Autor da Foto: Marcelo Matusiak

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