Com o objetivo de oferecer mais conforto e qualificar o atendimento aos pacientes, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) reformou a Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica (Utip). Além da ampliação da área e do número de leitos isolados, o hospital também investiu em equipamentos modernos, o que coloca a UTI Pediátrica entre as melhores do país. A inauguração das novas instalações acontece nesta sexta-feira (6), às 9h, no 10º andar do hospital – ala norte.
De acordo com o chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátricas (Semips), professor Jefferson Piva, com a reforma, a UTIP passou a obedecer a RDC07-2010, norma do Ministério da Saúde que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das unidades de terapia intensiva. Uma das principais melhorias realizadas foi a troca dos respiradores. Alguns possuíam mais de 20 anos de uso e estavam defasados para as necessidades atuais. “A troca de todos os respiradores por um modelo único, dotado de modernos recursos de ventilação, foi um grande passo para que nos tornássemos uma das melhores UTIs pediátricas do país”, disse Piva.
Os equipamentos foram recebidos ainda em junho deste ano, o que permitiu ao HCPA enfrentar o inverno, período de epidemia de doenças respiratórias, com nova perspectiva. “Hoje podemos oferecer opções de última geração para ventilar nossos pacientes. Pouquíssimas unidades do país dispõem de equipamentos semelhantes”, comemora o professor.
Com a reforma, foi possível melhorar a distribuição do espaço e aumentar o número de leitos isolados de quatro para sete, sendo dois destes projetados para atendimento de doenças complexas que necessitem de múltiplos suportes (como pós-transplantes, cirurgias complexas, queimados e outros). Além disso, o novo espaço permite que os pacientes dos outros 13 leitos tenham espaço suficiente para receber tratamento intensivo e contar com a presença constante dos pais ou responsáveis.
Para o chefe do Semips, um ambiente mais agradável e melhor dimensionado influi na organização interna e na qualidade assistencial, com redução de infecções e da taxa de mortalidade.
