
Após cerca de seis meses de reforma, as novas instalações da Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foram inauguradas na última sexta-feira (6). O espaço conta agora com área ampla, que permite a presença constante dos pais junto às crianças, equipamentos de última geração e mais três leitos isolados. As melhorias colocam a UTI Pediátrica do HCPA entre as melhores do país.
Durante a cerimônia, a chefe do Serviço de Enfermagem Pediátrica, Helena Becker Issi, explicou que a escolha da data de inauguração foi justamente em comemoração aos 34 anos do serviço de internação pediátrica do HCPA. Helena citou como diferenciais da UTIP o trabalho multidisciplinar, a inserção da família no ambiente de internação e a forma como a criança é tratada. Além disso, mencionou como pioneiros os programas para Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados, de Transplante Hepático Infantil e de Alta Hospitalar para o Domicilio das Crianças Dependentes de Ventilação Mecânica. Ao final, a professora agradeceu e homenageou a equipe de enfermagem.
O chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátricas (Semips), professor Jefferson Piva, também agradeceu o trabalho dos profissionais que fizeram as mudanças da UTIP do décimo para o nono andar do hospital, com toda a segurança necessária. O médico reforçou ainda o investimento em equipamentos, que se equipara ao valor investido em toda a reforma da área. “Hoje podemos dizer que estamos entre as melhores UTIs Pediátricas do mundo”, disse.
A cerimônia de inauguração finalizou com a fala do presidente do HCPA, Amarilio Vieira de Macedo Neto, que elogiou toda a equipe envolvida na reforma, garantindo a segurança de profissionais e pacientes. O professor também disse estar muito satisfeito com o resultado.
Após os discursos, os professores, médicos, funcionários e visitantes do HCPA fizeram uma visita guiada às novas dependências da UTIP.
Melhorias:
- Distribuição do espaço
- Aumento do número de leitos isolados de quatro para sete, sendo dois destes projetados para atendimento de doenças complexas que necessitem de múltiplos suportes (como pós-transplantes, cirurgias complexas, queimados e outros).
- O novo espaço também permite que os pacientes dos outros 13 leitos tenham espaço suficiente para receber tratamento intensivo e contar com a presença constante dos pais ou responsáveis.