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Hospital Moinhos de Vento realiza primeira cirurgia de ELA com marca-passo diafragmático da América
 
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25/09/2013

Hospital Moinhos de Vento realiza primeira cirurgia de ELA com marca-passo diafragmático da América

Médicos foram pioneiros na implantação de aparelho capaz de evitar atrofia e perda de força do diafragma, amenizando sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória

A dupla formada pelo cirurgião Richard Gurski e pelo neurologista Francisco Tellechea Rotta realizou hoje (24) pela manhã, no Hospital Moinhos de Vento, mais um tratamento pioneiro da América Latina: a implantação de um marca-passo diafragmático para tratamento de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, progressiva e incurável, que afeta aproximadamente 6 em cada 100 mil pessoas, ou cerca de 12 mil brasileiros.

Nesse procedimento, o paciente portador de ELA recebeu um estimulador diafragmático, aparelho capaz de evitar a atrofia e perda de força do diafragma, graças a estímulos elétricos no ponto de contato entre o nervo e o músculo. Colocado por meio de videolaparoscopia, o ponto de implantação dos eletrodos é identificado através da observação da resposta do músculo à estimulação.

Segundo Rotta, a cirurgia foi um sucesso e o paciente deve receber alta nesta quinta-feira. “É um privilégio poder ajudar pessoas com doenças degenerativas a realizar seus objetivos”, afirma Rotta. Para Gursky, trata-se de um trabalho iniciado há sete anos que tem está se concretizando. “Ajudar pessoas que sofrem de ELA está se tornando realidade, o que nos orgulha muito”, reafirma Gursky.

Como os sintomas de ELA resultam na perda de ativação de músculos voluntários - envolvidos nos movimentos dos braços ou das pernas, músculos da respiração ou músculos responsáveis pela fala e pela deglutição - a cirurgia com marca-passo poderá ajudar na manutenção da qualidade de vida do paciente à medida que a doença progride. Na prática, o implante pode evitar a atrofia e perda de força do diafragma, amenizando os sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória. Em média, a sobrevida na ELA é de três a quatro anos após o início dos sintomas.

A equipe do Hospital Moinhos de Vento é pioneira no uso dessa tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos pelo médico Raymond Onders, da Case Western Reserve University. Atualmente, é a única equipe na América Latina capacitada para realizar o implante cirúrgico.


Autor: Livia Meimes
Fonte: Fróes Berlato Associadas

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