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Semana de Prevenção e Combate ao Aneurisma da Aorta faz mutirão para detectar doença nos gaúchos
 
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18/10/2013

Semana de Prevenção e Combate ao Aneurisma da Aorta faz mutirão para detectar doença nos gaúchos

O Rio Grande do Sul é o único estado do país que conta com campanha oficial de cuidados com a doença

A Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Aneurisma da Aorta, instalada no calendário oficial do RS desde 2010, visa chamar a atenção para uma doença silenciosa e grave, praticamente desconhecida da população. O RS, o único estado do país que conta com campanha oficial de cuidados com a doença, realiza, de 22 a 26 deste mês, mais uma edição da Semana com distribuição de cartilhas, palestras e exames gratuitos de rastreamento.

Cerca de 5% da população masculina e 0,4% da feminina, acima de 60 anos, apresentam a lesão na principal artéria do corpo humano. Em 2010, o Ministério da Saúde registrou m 6.680 óbitos no Brasil: 1.063 no Sul, 4.016 no Sudeste, 456 no Centro-Oeste, 977 no Nordeste e 168 no Norte.

- O Aneurisma da Aorta raramente apresenta sintomas. Caracteriza-se por um enfraquecimento num determinado ponto da parede arterial, na altura do abdome ou do tórax. Podemos comparar com um balão de festa ou com uma bolha: infla silenciosamente e, quando rompe, provoca hemorragia interna grave, resultando em 90% de óbitos. Apenas 50% dos pacientes com aneurisma da aorta em ruptura conseguem chegar vivos ao hospital. Destes, mais de 50% morrem durante ou após cirurgia de urgência. No entanto, se descoberto a tempo, tem cura. A prevenção e o diagnóstico precoce podem reverter, de maneira significativa, a história natural da evolução do aneurisma - Alerta o cirurgião cardiovascular Eduardo Keller Saadi, coordenador estadual da campanha.

Alguns dos principais fatores de risco para o surgimento do problema são hereditariedade, fumo, consumo abusivo de álcool e drogas. Mais de 50% das vítimas são hipertensos.

Para que a população identifique e visualize facilmente a anomalia, a campanha também conta com uma peça especialmente encomendada à bonequeira gaúcha Ana Nunes. Consiste numa túnica, vestida por divulgadores que distribuem cartilha informativa. A roupa mostra, em três dimensões, o interior do tórax e do abdome. Ficam à vista, o coração, a aorta e o aneurisma.

No próximo dia 22, às 19h30, o Secretário Estadual de Saúde Ciro Simoni abre, oficialmente, a Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Aneurisma da Aorta no auditório do Hospital Mãe de Deus (Rua José de Alencar, 286), em Porto Alegre. Na ocasião, Dr. Saadi ministra palestra aberta ao público e serão sorteadas senhas para a realização de 100 ecografias gratuitas no grupo de risco: pessoas com 65 anos ou mais.

O mutirão de rastreamento do aneurisma da aorta ocorre, a partir das 8h no dia 26 deste mês, no Hospital Mãe de Deus Hospital Mãe de Deus – Acesso 1. (Rua José de Alencar, 286), em Porto Alegre. Os resultados são fornecidos no final de cada exame. Aqueles casos que apresentem alargamento na artéria são orientados para tratamento.

Aneurisma da Aorta

A artéria aorta recebe todo o sangue ejetado do ventrículo esquerdo do coração e o distribui para todo o corpo, com exceção dos pulmões. A aorta ramifica-se em artérias menores, desde o coração até a parte inferior do abdome. Seu diâmetro médio é de 2 cm. Uma simples ecografia abdominal revela a situação da artéria. Se, em algum ponto, passar de 3 cm é considerado aneurisma. Pode ser tratado clinicamente, na maioria das vezes, quando mede até 4 - 4,5 cm. O aumento progressivo não causa dor nem sintoma algum. Quando atinge um diâmetro igual ou maior que 5 cm é preciso eliminá-lo. Uma alternativa que vem ganhando espaço é a cirurgia endovascular, modalidade menos invasiva que a operação convencional. Consiste na introdução de uma prótese a partir da virilha, sem necessidade de anestesia geral. Através de pequena incisão, uma endoprótese é inserida por um cateter pela artéria femoral até o local da lesão, onde é liberada e o aneurisma excluído. A internação é mais curta, de dois a três dias, e a recuperação mais rápida. O índice de mortalidade cai para 1% a 2%. A taxa é de 7 a 10 % nas operações tradicionais. O método endovascular beneficia, principalmente, pessoas idosas e com doenças associadas. 


Autor: Beth Nunes
Fonte: Beth Nunes
Autor da Foto: Divulgação Semana AA

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