.
 
 
Pais devem ter cuidados na hora de comprar brinquedos para o Dia das Crianças
 
Sa�de RS
 
     
   

Tamanho da fonte:


09/10/2013

Pais devem ter cuidados na hora de comprar brinquedos para o Dia das Crianças

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul orienta sobre as necessidades e desejos de cada faixa etária

O Dia da Criança se aproxima e iniciam os preparativos para a compra dos brinquedos desejados por filhos, sobrinhos, netos e afilhados. Muitas vezes a criança é questionada sobre o que quer, mas só isto não é suficiente para dar o presente certo. A publicidade e programas de televisão conseguem ser uma fonte muito grande de ideias para os pequenos, mas o que preocupa os pediatras são os riscos que a criança tem por ganhar um presente não indicado para a sua faixa etária.

Conforme a pediatra membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Lúcia Diehl da Silva, o maior perigo se abriga em brinquedos com peças de fácil remoção, principalmente relacionado estes objetos a bebês e crianças pequenas.

- Peças de aproximadamente dois centímetros já são suficientes para fazer uma criança engasgar e sufocar. Por isso, é essencial este cuidado. Além disso, é necessário tomar precauções com presentes como bicicletas, skates e patinetes. A partir dos 3 anos, uma criança pode ter a primeira bicicleta com rodinhas, mas sempre utilizando itens de segurança indicados - explica.

Há alguns lembretes indicados por pediatras para os presentes. Para bebês menores de 18 meses os brinquedos devem ter peças grandes que não possam ser engolidas, devem ser leves para manusear, sem pontas ou bordas afiadas e ter cores vivas.

Para crianças entre 3 e 6 anos, é importante manter um mundo particular com um brinquedo favorito, que lhe dê a sensação de segurança e companhia. Uma boneca ou um ursinho de pelúcia ajudam muitas crianças a superarem momentos difíceis de sua vida infantil.

Para os pequenos entre 6 e 9 anos, os jogos eletrônicos dirigidos a esta faixa etária classificados como "educativos" são indicados, e atraem muita atenção. Eles são criados para ajudar as crianças no aprendizado de conceitos específicos através de desafios como formar palavras, igualar letras do alfabeto com objetos diversos ou até aprender a manejar dinheiro brincando com notas e moedas. Além disso, muitos jogos oferecem níveis progressivos de dificuldade e ajudam a desenvolver habilidade e coordenação, além de uma compreensão do significado da estratégia no relacionamento humano, em geral através da competição. No quesito jogos eletrônicos, a pediatra Lúcia Diehl ressalta a importância do não incentivo à violência, tratando somente com jogos destinados à faixa etária do jogador.

Brinquedos indicados de acordo com a faixa etária:

Bebês de colo e que engatinham

Brinquedos que trabalhem as percepções sensoriais (olfato, paladar, som, tato e visão). Os bebês aprendem com seus brinquedos noções de tamanho, forma, som, textura e como funcionam as coisas.

Bebês menores de 18 meses

Brinquedos vistosos e leves, de várias texturas, estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. São indicados móbiles, chocalhos, brinquedos com guizo para apertar ou um trapézio de berço para exercitar-se. Além disto, nesta idade, os bebês começam a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares.

Assim que começam a engatinhar ou a caminhar, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, de montar e desmontar, bonecas e bichinhos de pelúcia.

Crianças de 18 a 36 meses

Brinquedos que ativem o movimento corporal como um carrinho grande para puxar, subir ou levar brinquedos. Também são boas opções os brinquedos para o ar livre, como bolas, brinquedos infláveis, espelhos d’água ou caixas de areia com pás e cubos.

Algumas habilidades psicomotoras, incluindo a coordenação entre o olho e a mão e o desenvolvimento da habilidade dos dedos e das mãos podem ser estimulados com brinquedos de montar e desmontar, blocos de tamanhos e formas diferentes, assim como jogos e quebra-cabeças simples.

Interessam-lhes também os instrumentos musicais como pandeiros, pianos, trombetas e tambores, bem como ouvir discos musicais e de contos infantis.

Crianças de 3 a 6 anos

Brinquedos que trabalhem com o faz-de-conta, que façam a criança desempenhar papel de adulto. Fantasias e equipamentos que ajudem em seu mundo imaginário são importantes nesta etapa: entre eles lojas em miniatura com dinheiro de brinquedo, caixa registradora e telefone, cidadezinhas, fortes, circos, fazendas, posto de gasolina, fantoches, bonecas e casas de boneca com móveis.

A capacidade de visualização e treinamento da memória, necessária para desenvolver a inteligência, pode ser exercitada por meio de jogos que exigem o uso da imaginação ou cálculo mental, tais como os jogos eletrônicos, jogos de tabuleiro e jogos de palavras e memória criados especialmente para esta faixa etária.

Os brinquedos ao ar livre, como veículos com rodas e a primeira bicicleta com rodinhas de apoio são apropriados a esta etapa.

Crianças de 6 a 9 anos

Os jogos de tabuleiro, as bolinhas de gude e os brinquedos de armar colaboram no aprendizado das normas sociais. Nesta idade, ser aceito pelos companheiros é muito importante e o jogo corporal encontra expressão em diversos esportes ao ar livre.

A convivência social se sofistica através de jogos de tabuleiro, de cartas e jogos eletrônicos, principalmente os que exigem decisões estratégicas e conhecimentos adquiridos na escola.

Os jogos eletrônicos e videogames, o pingue-pongue e o bilhar são muito populares nesta idade, assim como a arte dramática e as representações teatrais. A pintura, escultura, cerâmica e outras formas de expressão artística, assim como instrumentos musicais, livros e discos, continuam despertando a atenção.

Adolescentes

Após os 12 anos, existe um êxito crescente dos jogos eletrônicos e videogames mais complexos que, em geral, são considerados para toda a família. Jogos de tabuleiros e de aventuras, particularmente aqueles do tema ‘negócios’ são indicados para a faixa etária.

Sobre a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.


Autor: Mauro Plastina
Fonte: Play Press
Autor da Foto: Marcelo Matusiak

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581