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Cuidados com a saúde auditiva devem começar até 24 horas após o nascimento
 
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23/01/2014

Cuidados com a saúde auditiva devem começar até 24 horas após o nascimento

Qualquer tratamento é mais eficaz quando aplicado precocemente

A perda auditiva incapacitante é observada de 1 a 6 em cada mil recém nascidos. Nos bebês que precisam ficar em UTI neonatal logo após o nascimento, essa taxa sobe para 1% a 4 %. Um estudo realizado no Rio Grande do Sul com crianças que nasceram com muito baixo peso a prevalência de deficiência auditiva foi de 6,3%.

No próximo domingo, dia 10 de novembro, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção à Surdez e a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) junto com a Comunicare Aparelhos Auditivos, irão realizar uma ação educativa com crianças no Parque da Redenção.

A SBO alerta que em muitos casos, é possível prevenir o avanço dos problemas nas crianças e até mesmo reverter o quadro. “É possível tratar quase todos os tipos de surdez, são raros os casos que não tem tratamento”, alerta a vice-presidente da Região Sul da SBO, Leticia Rosito.

Existem diversos tratamentos para perda auditiva, tanto em clinicas privadas quanto em clinicas públicas. Todo indivíduo que apresenta dificuldade para ouvir ou tem uma criança na família com atraso de fala, assiste televisão num volume muito alto ou tem zumbido (barulho) no ouvido, deve procurar ajuda o mais precoce possível para minimizar os efeitos desta alteração. Qualquer tratamento é mais eficaz quando aplicado precocemente.

A referência no Estado para tratamento da surdez pelo SUS é o serviço de otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas, que atende pacientes com perda auditiva de todas as causas. A instituição recebe pacientes encaminhados de todo o estado. Por meio de um financiamento das secretarias municipal e estadual de saúde, é realizada a doação pelo SUS de aparelhos auditivos e a realização de aproximadamente quatro cirurgias de implante coclear por mês.

No setor privado existem inúmeros profissionais e empresas que realizam tratamento para surdez. A empresa Comunicare Aparelhos Auditivos, além de atuar no setor privado também dispõe de aparelhos para doação, por meio de um projeto social alimentado por seus próprios clientes, o Projeto Ouça. Atualmente, há 50 aparelhos para serem doados.

Dra. Leticia, que também é médica otorrinolaringologista e especialista em otologia, lembra o quanto é importante o diagnóstico precoce. “O teste da orelhinha deve ser feito ainda na maternidade, até 24 horas depois do nascimento. Quanto mais tarde é tratado, mais atraso existe no desenvolvimento da fala. A partir de um ano, a criança já deve estar falando as primeiras palavras”, explica. Segundo a médica, o termo surdo e mudo é incorreto, pois a impossibilidade de escutar é o que leva algumas pessoas a não conseguirem reproduzir o som e consequentemente falar. Manter o calendário de vacinação atualizado ajuda a evitar problemas auditivos, que algumas vezes são reflexos de muitas doenças, como a meningite.

Nos adultos, dados de um estudo realizado no Rio Grande do Sul demonstraram que 26,1% da população apresentam algum grau de perda auditiva e 6,8% tem perda auditiva incapacitante. Outros estudos brasileiros encontraram uma prevalência de perda auditiva incapacitante entre 5,2% a 7%. As taxas elevam-se progressivamente com o aumento da idade, chegando a cerca de 30% em pessoas acima de 75 anos. O zumbido, que geralmente é um sintoma associado à perda auditiva, ocorre em 15% da população em geral e 30% nos idosos.

Há, atualmente, vários tratamentos para a surdez disponíveis no país, que devem sempre ser direcionados para a causa da deficiência auditiva, sendo por isso fundamental a avaliação médica com o otorrinolaringologista. Será o médico que irá avaliar o paciente e indicar a melhor opção de tratamento para cada caso, baseado nos exames complementares. O tratamento da surdez pode ser com o uso de medicamentos, através de cirurgias com a colocação de próteses dentro da orelha, com o uso de aparelhos auditivos e, nos casos mais graves, com o uso de aparelhos implantáveis cirurgicamente na cóclea (implante coclaer) ou no tronco cerebral (implante de tronco cerebral).


Autor: Grazielle Araujo
Fonte: Uffizi

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