O Cursinho Desafio, projeto mantido por alunos da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), iniciou na noite de 28 de fevereiro, as atividades do ano letivo de 2011 em seu sistema de ensino extensivo. Ao todo 140 novos alunos participaram da recepção que incluiu apresentação de vídeo, informações sobre o curso e atividades de integração.
As aulas, que ocorrem na Escola Angelino de Oliveira, em Botucatu, vão até o final do ano no sistema extensivo e contam com auxílio de material didático apostilado, projetores multimídias, biblioteca e computadores com acesso à internet para pesquisas. Visitas temáticas culturais e simulados periódicos também fazem parte da programação didática. Um dos diferenciais é que não há cobrança de mensalidade.
No primeiro dia de aula, além de conhecerem as regras do curso e conteúdo programático, os novos estudantes participaram de atividades de integração realizadas pelo projeto “Médicos da Alegria”, também mantido por alunos da Medicina/Unesp.
Recém-saída do Ensino Médio, Fernanda Pires, 18, realiza a preparação para o vestibular pela primeira vez e já conhecia o Cursinho Desafio. Citou como motivos para a escolha a gratuidade das aulas, o material didático e os recentes números de aprovação em faculdades e universidades públicas. Para ela, alguns fatores são essenciais para que a concorrência de ingresso no projeto também cresça a cada ano. “São pessoas com nossa idade, em média, e que têm experiência com vestibulares e isso proporciona melhor dinâmica nas matérias”, explicou a estudante que pretende cursar música pela Unesp.
Com objetivo de prestar zootecnia no final do ano, Paloma Oliveira, 18, já realizou a preparação pré-vestibular em cursos oferecidos pela Unesp. É a primeira vez, no entanto, que participa do Cursinho Desafio. A expectativa é que a estrutura oferecida e o acompanhamento em plantões de dúvidas e oficinas de redação possam favorecer o aprendizado. “Ter essas opções durante o curso favorece a preparação e melhora o desempenho de quem vai prestar um vestibular”, ressaltou.
Criado no ano 2000, o projeto tem obtido êxito em sua proposta de inclusão social e aprovação nos vestibulares em diversas faculdades e universidades públicas como Fatec, Unicamp, USP e a própria Unesp. No vestibular para o primeiro semestre de 2011, cerca de 50 alunos obtiveram aprovação nessas instituições.