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Editora lança obra de referência sobre pesquisa em saúde coletiva
 
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29/03/2011

Editora lança obra de referência sobre pesquisa em saúde coletiva

Obra também busca responder às necessidades das diversas fases de pesquisa

Não se trata de um manual de pesquisa nem de um livro de introdução à saúde pública. Pesquisa em saúde coletiva: fronteiras, objetos e métodos, lançamento da Editora Fiocruz, vai além: oferece a estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais da área um panorama abrangente dos principais debates contemporâneos em torno do tema. Os caminhos da pesquisa em saúde coletiva, questões conceituais, a procura de validade metodológica, a polêmica entre diferentes disciplinas e o confronto entre diversos paradigmas, teorias e abordagens estão entre os tópicos discutidos no livro. A obra também busca responder às necessidades das diversas fases de pesquisa, da elaboração do projeto à apresentação dos resultados. Soma-se a isso que, em vários momentos, a coletânea coloca em xeque os atuais critérios, ainda basicamente quantitativos, utilizados para medir a produtividade em pesquisa.

“O campo da saúde coletiva, como qualquer campo científico, é atravessado por interesses políticos e questões sociais relacionadas às consequências do desenvolvimento tecnológico, da globalização e da primazia do mercado, das políticas públicas e das questões ambientais e climáticas, com efeitos diretos sobre a qualidade de vida”, destacam os organizadores da coletânea – Virginia Alonso Hortale, Carlos Otávio Fiúza Moreira, Regina Cele de Andrade Bodstein e Célia Leitão Ramos – logo na apresentação. Dessa forma, o livro focaliza temas novos e antigos que instigam o debate em saúde coletiva.

Debate que esquenta já na introdução, em forma de entrevista, na qual dois renomados especialistas – Maria Andréa Loyola (IMS-Uerj), pelo lado das ciências sociais, e Maurício Lima Barreto (ISC-UFBA), pelo da epidemiologia – falam sobre a perspectiva multidisciplinar da saúde coletiva, as tensões entre as diferentes áreas e a possibilidade de combinação entre abordagens qualitativas e quantitativas. Seguem-se 11 capítulos que, entre tantos outros objetivos, se propõem a discutir modalidades de práticas interdisciplinares, proposta de ensino de metodologia para investigação qualitativa e contribuições da teoria social e da teoria da complexidade para enfrentar os desafios da saúde pública, além da institucionalização da saúde coletiva como campo científico (a partir do olhar sobre os produtos de um programa de pós-graduação).

Os 18 autores da coletânea – a maioria da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), mas também representantes da Unicamp, da UFRJ e do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam) – dedicam-se, ainda, a apresentar  as etapas de uma pesquisa epidemiológica, a elaboração de relatórios, a construção e a escrita de dissertações e teses, os periódicos em saúde coletiva e o processo de publicação científica, a busca e o uso de fontes bibliográficas. Ao final de cada capítulo, após a conclusão e as referências bibliográficas, o leitor encontra um diferencial: resumo dos pontos principais abordados, questões-chave para reflexão e sugestões de leitura para aprofundar a análise.

“Esta é a saúde pública contemporânea: ação intersetorial do Estado e da sociedade civil sobre os determinantes sociais da saúde, além de seu foco tradicional sobre os aspectos específicos da etiologia das enfermidades e os danos à saúde, utilizando as funções essenciais da saúde pública”, resume o sanitarista Paulo Buss, ex-presidente da Fiocruz, que assina o primeiro capítulo. Não por acaso uma dessas funções essenciais é a pesquisa em saúde pública, temática que dá corpo às 238 páginas da nova coletânea da Editora Fiocruz.
 
Para comprar a obra clique aqui.

Autor: Redação
Fonte: Editora Fiocruz

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