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24/11/2011

Educação em saúde

Editora da Fiocruz lança uma série de obras durante o congresso da ABRASCO

 

Avaliação: conceitos e métodos

Organizadores: Astrid Brousselle, François Champagne, André-Pierre Contandriopoulos e Zulmira Hartz; Preço: R$41

Membros do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Saúde da Universidade de Montreal, no Canadá, criaram um modelo para a avaliação das intervenções em saúde e o apresentaram – pela primeira vez de forma completa – em 2009, em um livro em francês. A publicação, dirigida especialmente a pesquisadores e gestores, foi traduzida para o português e lançada no Brasil pela Editora Fiocruz. O modelo de que trata o livro, desenvolvido há duas décadas, foi testado com sucesso em pesquisas avaliativas realizadas não só no Canadá, mas também em países da Europa, África e América do Sul, especialmente no Brasil. As indicações contidas no livro podem ser aplicadas para a avaliação de diferentes intervenções em saúde, como políticas, programas, organizações, tratamentos e tecnologias. Mas “o modelo de avaliação proposto é suficientemente amplo e global para ser utilizado em outros campos tais como a educação, os serviços sociais ou a administração pública, para citar somente esses”, sublinham os organizadores. Os capítulos detalham seis tipos de avaliação: análise estratégica; análise lógica; análise da produção; análise dos efeitos; análise econômica; e análise da implantação. 

O Que É Saúde?

Autor: Naomar de Almeida Filho; Preço: R$15

Coleção Temas em Saúde 

Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de doença. Considerada insatisfatória, esta definição de saúde foi substituída por outra, que engloba bem-estar físico, mental e social. Embora mais abrangente, o novo conceito não está livre de dificuldades, sobretudo quando se leva em conta a legitimidade dos movimentos que defendem a ‘saúde para todos’. “A partir daí, a sociedade literalmente bate à porta das instituições acadêmicas e científicas que supostamente deveriam saber o que é, como se mede e como se promove ‘essa tal de saúde’”, problematiza o autor, que é professor de Epidemiologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, a obra demonstra que a definição de saúde não é trivial e constitui grande lacuna epistemológica no campo da saúde coletiva. Os capítulos retomam os debates filosófico, teórico, metodológico e pragmático sobre saúde, doença e noções correlatas, como vida e qualidade de vida, morte, sofrimento, cuidado e iniquidades. 

Pele e Aids: manifestações dermatológicas na síndrome da imunodeficiência adquirida

Coordenador: Carlos Alberto Basilio de Oliveira; Preço: R$25 

Informações sobre os principais problemas dermatológicos, infecciosos ou não, que acometem pacientes com Aids foram reunidas neste CD-ROM, cujo objetivo é auxiliar os profissionais de saúde no atendimento e tratamento desses pacientes. A obra traz 44 pranchas e respectivos verbetes descritivos sobre as manifestações cutâneas na síndrome da imunodeficiência humana. As imagens usadas pertencem ao acervo do Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Gafrée e Guinle da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). A obra é fruto do trabalho e da experiência de uma equipe de 11 profissionais, entre dermatologias e especialistas em anatomia patológica e Aids, a maioria da UniRio, mas também da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal Fluminense (UFF). 

Saúde do Homem em Debate

Organizador: Romeu Gomes; Preço: R$32 

Homem que é homem não chora, não sente medo, não fica doente, não vai ao médico. Este modelo hegemônico de masculinidade afeta negativamente a saúde e, muitas vezes, inviabiliza práticas de cuidado. A constatação não é nova, mas ainda não havia na literatura uma obra que discutisse a saúde do homem de forma integral e abrangente – a maioria dos trabalhos acadêmicos coloca em foco a saúde da mulher. A lacuna acaba de ser preenchida com o lançamento deste livro. A coletânea trabalha com a perspectiva de gênero e não é voltada apenas para a clínica médica, inserindo o debate no campo da saúde coletiva. Assinados por uma variada gama de especialistas, como médicos, psicólogos, sociólogos e antropólogos, os capítulos discutem integralidade em saúde, gênero, juventude, exclusão social, discriminação, sexualidade, reprodução, violência e homofobia, entre outros temas. 

Saúde no Brasil: a série 'The Lancet', 2011

Organizadores: Cesar Gomes Victora, Maria do Carmo Leal, Maurício Lima Barreto, Maria Inês Schmidt e Carlos Augusto Monteiro; Preço: R$60 

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Dessa forma, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde. 

Trabalhar na Saúde: experiências cotidianas e desafios para a gestão do trabalho e do emprego

Organizadoras: Ada Ávila Assunção e Jussara Brito; Preço: R$30 

Trabalhar na saúde engloba uma multiplicidade de atores e uma diversidade de processos nos serviços públicos, seja na Estratégia Saúde da Família, nos ambulatórios, nos hospitais ou nas emergências. Aos médicos e às equipes de enfermagem, somam-se os agentes comunitários de saúde. Mais: os recepcionistas, o pessoal da segurança e os porteiros das unidades de saúde também devem ser incluídos. Afinal, muitas vezes, esses trabalhadores desempenham o papel de hábeis negociadores, sobretudo porque, com frequência, o número de usuários que procuram os serviços de saúde excede os recursos materiais e humanos ali disponíveis. Uma análise, ao mesmo tempo, abrangente e detalhada sobre essa complexa realidade é o que oferece esta coletânea, que combina teoria e prática para lançar luz sobre uma série de questões polêmicas, como o sofrimento e o desgaste físico e psíquico vivenciados pelos trabalhadores da saúde; o paradoxo entre a missão de cuidar e a ausência de meios; e a necessidade de ‘invenções’ cotidianas para atender às expectativas dos usuários.

 


Autor: Fernanda Marques
Fonte: Fiocruz

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