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Classificação de risco melhora a qualidade do atendimento de Urgência Hospitalar
 
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13/03/2012

Classificação de risco melhora a qualidade do atendimento de Urgência Hospitalar

Acreditados pela JCI são mais eficientes na ACCR, diz especialista

Trinta porcento. Esse foi o resultado de um estudo realizado em unidades públicas do interior de São Paulo que demonstrou que a adoção da ferramenta de acolhimento com classificação de risco (ACCR) aumentou o número de atendimentos por mês na emergência. Regulamentada em 2002 pelo Ministério da Saúde, a adoção de acolhimento com triagem classificatória de risco em unidades públicas de atendimento de urgência faz parte da Política Nacional de Humanização (PNH). Desde então, a metodologia contribui para a melhoria da assistência, principalmente por conta da redução do tempo de espera para o atendimento.

Apesar do aumento do acesso de usuários aos sistemas de saúde, ainda há muito que se avançar nesta questão, principalmente em relação à adequação das estruturas físicas dos hospitais para realização da triagem e falta de qualificação dos profissionais que atuam na área. De acordo com Regina Brezenski, especialista em Gestão de Sistema e Serviços de Saúde, o acolhimento deve ser realizado por um profissional com treinamento específico e protocolos pré-estabelecidos.

“A atuação do profissional que trabalha na porta de entrada da urgência de um hospital é fundamental para a utilização correta deste dispositivo, porém sabemos que ainda existem muitas dificuldades para superar a prática tradicional e reconfigurar o trabalho”, explica ela. “Somente com a melhora da interação nas equipes e com o aumento de comunicação intra e intergrupos podemos pensar em promover mudanças na prática de saúde e com isso dar respostas às necessidades de saúde trazidas pelos usuários”, completa.

O acolhimento com classificação de risco visa garantir não somente o atendimento mais rápido e eficiente, mas também mais humanizado. A adoção do protocolo garante a assistência mais imediata aos pacientes mais graves ou com maior grau de sofrimento, e não por ordem de chegada. “Com a implantação de um sistema baseado em critérios de risco podemos perceber uma melhora significativa da equidade na atenção dos pacientes aos serviços de urgência hospitalar. Isso ajuda a combater situações como superlotação e exclusão de usuários na assistência hospitalar”, comenta a especialista.

Brezenski lembra que hospitais acreditados pela metodologia da Joint Commission International(JCI), representada no Brasil exclusivamente pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), são capazes de seguir com mais eficiência a Classificação de Risco em suas áreas de Urgência, pois seguem rígidos padrões internacionais de segurança e qualidade no atendimento. “Estes hospitais recebem uma qualificação para o atendimento com excelência às demandas dos usuários. O Manual de Padrões da JCI estabelece atenção à qualidade do atendimento e à continuidade do cuidado, e a classificação de risco ajuda a garantir esses princípios, desde a chegada do usuário ao serviço, ouvindo sua queixa, garantindo os seus direitos, com atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência quando necessário”, defende.

Qualificação

Na visão da especialista, a avaliação constante do protocolo de acolhimento é fundamental para a continuidade da sua aplicação. Além disso, é preciso manter os profissionais atualizados e qualificados através de ações como processos de acreditação e educação permanente. Com o objetivo de criar um espaço para discutir a organização do processo de trabalho, da equipe e do aprendizado, com foco nas necessidades e satisfação do usuário, o CBA realiza em março o curso Acolhimento com Classificação de Risco no Sistema de Urgência Hospitalar baseado no Programa de Acreditação Internacional.

“Nossa meta com o curso é desenvolver as habilidades e competências de gestores e profissionais de saúde para planejar e implantar o protocolo de acolhimento com classificação de risco. Para isso, abordaremos princípios e diretrizes de PNH, a organização dos processos de trabalho e os critérios de classificação”, explica a especialista, que vai ministrar o curso entre os dias 28 e 30 de março. 

As inscrições para o curso Acolhimento com Classificação de Risco podem ser realizadas pelos e-mails eventos@cbacred.org.br ou ensino@cbacred.org.br ou através dos telefones (21)3299-8241, 3299-8202 e 3299-8234. Com carga horária de 36 horas, o curso acontece na sede do CBA, que fica na rua São Bento, 13, Centro, Rio de Janeiro. Outras informações no site www.cbacred.org.br


Autor: Cristina Miguez
Fonte: SB Comunicação

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