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Curso prepara médicos para atuação em situações de reações adversas ao contraste radiológico
 
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13/07/2012

Curso prepara médicos para atuação em situações de reações adversas ao contraste radiológico

Evento faz parte da programação da 22ª Jornada Gaúcha de Radiologia que acontece nos dias 13 e 14 de julho, em Porto Alegre

Foto: Marcelo Matusiak

A medicina evolui cada vez mais na área da radiologia e se utiliza de métodos de contraste para o diagnóstico de doenças importantes. No entanto, conforme essa técnica aumenta, se faz cada vez mais necessária a qualificação profissional dos médicos para lidarem em uma situação de algum tipo de procedimento alérgico aos componentes utilizados.

O tema foi abordado em atividade realizada ao longo da última quinta-feira (12/07), no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O curso, chamado Assistência à Vida em Radiologia (AVR), faz parte da programação Pré-Jornada, na Jornada Gaúcha de Radiologia que ocorre entre os dias 13 e 14 de julho de 2012.

A coordenadora do curso e diretora cultural do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Adonis Manzella dos Santos, iniciou a apresentação fazendo uma revisão histórica dos elementos usados em contraste e explicou reações adversas e riscos nos exames.

- A evolução melhora não só para uma imagem com melhor qualidade, mas evita efeitos tóxicos oriundos do contraste. Hoje os exames são muito mais seguros do que eram antigamente, além do surgimento de novos contrastes que permitem diagnóstico com ultrassonografia e ressonância magnética - afirmou.

Os problemas mais comuns acontecem com alteração na função renal, apesar de não ser tão frequente. Segundo a médica, esse tipo de situação, pode ser amenizado através da correta hidratação do paciente e uso de outras medicações para minimizar esse impacto. Como regra geral, os médicos sempre devem usar o mínimo de contraste possível.

Um tema que divide opiniões é a utilização da palavra óbito no documento chamado "Termo de Consentimento", que o paciente assina antes de ser submetido ao exame.

- Realmente pode gerar uma ansiedade no paciente por saber que está fazendo um exame que poderia, ainda que numa hipótese muito remota, levá-lo à morte. O recomendado é que não se use o termo óbito e sim parada cardiorespiratória. Se o paciente não entende isso, a gente sempre pede que ele venha conversar e explicamos que é algo necessário para constar no documento, mas que é uma hipótese muito improvável - completa Adonis.

O curso já acontece no Brasil há vários anos, mas essa foi a primeira vez que foi realizado no Rio Grande do Sul. No turno da tarde, os médicos foram submetidos a uma aula prática usando manequins e equipamentos que simulam atendimentos de emergência. A médica da vice-presidência de angiologia e radiologia intervencionista, da Associação Gaúcha de Radiologia, Simone Valduga, comenta a importância da iniciativa por aproximar os médicos de uma atuação que não é rotina.

- Hoje estamos muito distantes da parte prática e de como fazer uma correção numa situação adversa. Passamos muito tempo em cima de análise de exames. Por isso temos de estar preparados porque são 15 minutos, muitas vezes, nos quais é preciso estar com tudo muito esclarecido e bem organizado. É importante que os médicos também se mantenham atualizados porque muitas coisas mudam com o passar do tempo - afirma.

A Jornada Gaúcha de Radiologia e Jornada Sul de Radiologia acontecem no Centro de Convenções do Hotel Plaza São Rafael. Informações e inscrições para o evento podem ser feitas através do site www.sgr.org.br.

Associação Gaúcha de Radiologia

A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista. 


Autor: Redação
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa

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