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Congresso Gaúcho de Clínica Médica ocorre dias 12 e 13 de outubro
 
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06/10/2012

Congresso Gaúcho de Clínica Médica ocorre dias 12 e 13 de outubro

O evento acontecerá no Centro de Eventos da PUCRS e contará com diversos especialistas do RS, bem como de outros estados e país

Com o lema “Resgatando a essência da ação médica que é harmonizar a técnica com humanismo”, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Regional RS, promove em Porto Alegre, nos dias 12 e 13 de outubro, o XI Congresso Gaúcho de Clínica Médica. O evento acontecerá no Centro de Eventos da PUCRS e contará com diversos especialistas do RS, bem como de outros estados e país. Por acreditar que o intercâmbio de informações entre os médicos é uma forma de se obter progresso no diagnóstico e no tratamento de doenças, o Congresso trata-se de uma ótima oportunidade de compartilhamento de conhecimentos.

Junto ao Congresso, será realizado também os cursos de Emergências em Clínica Médica e Oncologia, baseados em casos clínicos.

Uma das palestrantes, a diretora médica do Banco de Olhos do HCP, Diana Marinho, afirma ser fundamental o clínico manter-se atualizado nas novidades de outras especialidades. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram realizadas 3900 cirurgias de transplante de córena no Brasil. A ceratocone, problema crônico e degenerativo, é uma das principais doenças que ocasiona a necessidade de transplante.

Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 50 anos, a longevidade aumentou de 48 anos para 73,4 anos. Como consequência, doenças degenerativas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), termo que abrange bronquite crônica e enfisema pulmonar, se tornaram mais comuns. O problema atinge 90% dos fumantes após vinte anos de consumo de tabaco e é uma das causas mais frequentes de óbito no mundo. Carlos Cezar Fritscher, Doutor em pneumologia, falará sobre os novos tratamentos farmacológicos para combater os sintomas da doença. O cigarro também é responsável por causar cardiopatias.

No congresso, Paulo Caramori, Doutor em ciências cardiovasculares, apresentará os benefícios do cateterismo cardíaco com angioplastia em casos de infarto do miocárdio, doença com alto índice de morte no Rio Grande do Sul.

Outro tema abordado será “Alergias Alimentares”. Cristina Targa Ferreira, Doutora em gastroenterologia, estará presente no congresso para tratar sobre a questão. Segundo a médica, as chamadas alergias alimentares imediatas são mais graves, pois podem evoluir rapidamente para anafilaxia, uma reação potencialmente fatal. Os frutos do mar, as nozes e o amendoim são alimentos que costumam desencadear reações.

A Clínica Médica no Brasil

É verdade que o sistema de saúde do Brasil enfrenta problemas como emergências lotadas, tanto no serviço público como em hospitais particulares, dificultando a humanização necessária ao atendimento do enfermo. A má-remuneração dos convênios médicos também restringiu o tempo da relação médico-paciente, pois os profissionais da saúde foram obrigados a atender um número cada vez maior de consultas por dia. No entanto, o indivíduo doente precisa de mais do que um médico com bons métodos clínicos e experiência, pois necessita de amparo emocional no momento em que se sente mais vulnerável.

A medicina ocidental atual, felizmente, tenta resgatar a figura do médico de família, na perspectiva de se ter uma visão holística do paciente. Isso é muito importante, pois enfocar aspectos específicos do corpo humano pode resultar em um diagnóstico errado, uma vez que o especialista tende a relacionar os sintomas somente com as doenças que pertencem a seu campo de atuação.

O médico clínico geral é o profissional capaz de realizar um grande número de diagnósticos por meio de uma anamnese bem feita e de um exame clínico cuidadoso. Uma análise que considere aspectos físicos, psicológicos e sociais tem mais chances de ser bem sucedida.

Histórico Clínica Médica:

Hipócrates, médico grego do séc. V, foi o primeiro a usar a palavra “diagnóstico”. As doenças eram classificadas por meio de dados obtidos por observação.

No século XVIII, o médico austríaco Leopold Auenbrugger aperfeiçoou o exame físico com a descoberta da percussão do tórax. Em 1816, o médico francês René Laennec desenvolveu o estetoscópio. O termômetro de mercúrio foi inventado em 1714 pelo médico alemão Daniel Fahrenheit, no entanto, seu uso só foi difundido graças a Ludwig Traube (1818-1876) e Karl August Wunderlich (1815-1877). Em 1880, um médico alemão, Von Basch, desenvolveu um dispositivo capaz de medir a pressão arterial.

A endoscopia evoluiu de válvulas e espéculos (século XVIII) para endoscópios semiflexíveis (1932), até o modelo flexível que conhecemos hoje. No século XX, a tecnologia médica se desenvolveu de forma cada vez mais rápida. Seguiram-se a ultrassonografia (1940), cintilografia (1960), tomografia computadorizada (1972), ressonância magnética (1980), tomografia computadorizada de alta resolução (1982) e a tomografia por emissão de pósitrons (1990). De modo geral, a medicina se tornou mais técnica e menos humana, além de excessivamente fragmentada.

O século XXI exige um repensar na prática médica, pois os recursos tecnológicos não substituem os exames clínicos. Além disso, o entendimento pleno entre o profissional e o enfermo precisa ser revalorizado.

Nesse sentido, o papel do clínico geral ganha maior relevância frente a todas as especialidades médicas existentes, devendo ter conhecimentos mínimos em todas as áreas de relação entre um paciente e sua enfermidade, e assim, reunir todas as peças para dar o diagnóstico.

Confira a programação do evento aqui.


Autor: Imprensa
Fonte: Comunicação Social — Universidade Federal de Pelotas

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