A Associação Médica do Rio Grande do Sul – AMRIGS, convida médicos e estudantes de Medicina para participar das novas mobilizações dessa semana - e que estarão acontecendo em todo o País, por melhorias na saúde pública. Amanhã, terça-feira, dia 16 de julho, estaremos realizando,juntamente com o Sindicato Médico do RS (Simers), Conselho Regional de Medicina (CREMERS) uma caminhada a partir das 15h em Porto Alegre (saída do Museu de História da Medicina em direção à prefeitura).
Na quarta-feira (17 de julho), já está agendada assembleia geral, na sede da nossa entidade (Av. Ipiranga, 5311), às 19h, quando deve ser confirmada a greve geral no dia 23. Na semana passada, a categoria realizou plenária histórica (com mais de 800 participantes) e aprovou indicativo de paralisação.
As reivindicações das entidades médicas
A AMRIGS e as demais entidades representativas do RS, estão mobilizadas em defesa da saúde pública brasileira, cobrando mais investimentos do governo e a garantia de condições para cuidar adequadamente da população. A pressão aumentará para elevar o orçamento da União de 4,4% das receitas brutas para 10%.
A situação do SUS, o programa Mais Médicos (que foca apenas a vinda de profissionais do Exterior) e os recentes vetos de Dilma Rousseff ao PL da Lei do Ato Médico (ignorando decisão unânime do Senado e 12 anos de debates públicos) estão no centro dos protestos. O maior problema da saúde pública não é a falta de médico (o País tem o dobro do número que necessita, segundo o próprio Ministério da Saúde e considerando o nível de investimentos e gastos per capita, um dos piores entre nações emergentes). A deficiência é de estrutura (postos, exames, vagas em hospitais...) e ausência de carreira para fixar os profissionais - seja nas grandes cidades ou localidades longínquas.
As ações são organizadas por AMRIGS, SIMERS, Cremers, e AMERERS (residentes) no RS, além dos centros acadêmicos das 11 faculdades de Medicina do Estado. No Brasil, o calendário nacional é coordenado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), além das faculdades.
