A Orizon – empresa líder em serviços para os segmentos de saúde, seguros e benefícios – acaba de concluir um estudo com 38.524 gestantes, que tiveram filhos ao longo do ano passado. Pelo estudo de economia em saúde, 23,5% das gestantes estão acima dos 35 anos, 32% entre 30 e 34 anos, 41,5% entre 20 e 29 anos e apenas 3% abaixo dos 19 anos.
Segundo o trabalho, as cesarianas (89%) são muito mais frequentes do que os partos normais (11%), mas a incidência do parto natural é mais prevalente na faixa etária entre 20 e 29 anos com 44% do total, entre 30 e 34 anos é de 31% e acima dos 35 anos de 22%. Já no caso das cesarianas, as porcentagens ficam um pouco mais próximas: 39%, entre 20 e 29 anos, 33% entre 30 e 34 anos e 25% acima dos 35 anos.
Segundo estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo, na década de 70, apenas 5,5% das gestantes tinham acima dos 35 anos. Para médicos ginecologistas e obstetras o ideal, do ponto de vista anatômico e funcional e da fisiologia do aparelho reprodutor feminino, é uma gravidez entre os 20 e 29 anos. A partir dos 35 anos já representa uma gestação de alto risco, com maior possibilidade de ter um filho com Síndrome de Down, maior incidência de hipertensão e diabetes, além de outras doenças pré-existentes.
"O estudo constata uma mudança de comportamento da mulher nos últimos 40 anos que, ao conquistar espaço no mercado de trabalho, passou a adiar a gravidez. Para gerentes de RH, administradores de carteiras de saúde, é um dado essencial para o planejamento, ações de prevenção e orientações de cuidados que a mulher deve ter ao optar pela gravidez mais tardia", completa o superintendente de Negócios Corporate da Orizon, Leopoldo Veras da Rocha.