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Pesquisa internacional sobre coração inclui o Brasil e surpreende cientistas
 
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24/09/2014

Pesquisa internacional sobre coração inclui o Brasil e surpreende cientistas

Estudo revela paradoxo: países com maior risco cardíaco registram menos mortes por doenças cardíacas

O Canadá e a Suécia, países com população de risco cardiovascular mais alto que nações de renda econômica mais baixa, registram proporcionalmente menos eventos cardíacos (infarto do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral). E ainda muito menos mortes do que a Índia e Zimbábue, cuja população apresenta risco cardiovascular menor.

O maior estudo epidemiológico mundial, PURE, que aponta o paradoxo, acaba de ser publicado no New England Journal of Medicine, gerou debates e discussões entre os especialistas que estarão no 69º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa na próxima sexta, dia 26, em Brasília.

Pesquisa Mundial

"O estudo avaliou o risco cardiovascular e eventos (infartos e AVC, entre eles), numa amostragem de 156.424 pessoas que foram acompanhadas durante 4 anos em 17 países com renda baixa (Índia e Zimbábue), renda intermediária (Argentina, Brasil, Chile, China e Colômbia) e renda alta (Canadá e Suécia)", explica o cardiologista Álvaro Avezum, que também participa do evento em Brasília, onde se reunirão 7 mil cardiologistas.

“Mais de 80% dos óbitos registrados devido às doenças cardiovasculares no estudo são provenientes de países de renda econômica baixa e intermediária”, explica Avezum, embora a população dessas nações não esteja entre aquela que tem mais fatores de risco cardiovascular. As razões do paradoxo ainda não são conhecidas e os médicos do mundo inteiro se debruçam sobre os resultados do PURE, em busca das causas.

Segundo Avezum, o paradoxo pode ser potencialmente atribuído ao controle mais efetivo de fatores de risco cardiovascular e ao uso mais pronunciado de terapêuticas baseadas em evidências, incluindo medicamentos e procedimentos de revascularização miocárdica. Em outras palavras, talvez a diferença seja explicada porque é possível que suecos e canadenses, embora com maior risco cardíaco, tenham melhor atendimento, acompanhamento médico e medicação do que os pacientes de países menos desenvolvidos. O exemplo seria a hipertensão no Brasil, onde se estima que 50% dos hipertensos não sabem que sua pressão arterial é mais alta do que o desejável.

Avezum, que foi diretor de Prevenção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, foi recentemente apontado como o único médico brasileiro entre os 3.200 mais influentes cientistas do mundo. Ele lembra que o estudo é extremamente importante para o Brasil, que registra a cada ano 350 mil mortes por motivos cardiovasculares, parte das quais seriam evitadas com um esquema mais acurado de prevenção.

Serviço:

69º Congresso Brasileiro de Cardiologia
Local: CICB - Centro Internacional de Convenções do Brasil
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul - Trecho 02 Conj.63, Lote 50
Datas: 26 a 29 de setembro de 2014
Informações: http://congresso.cardiol.br/69.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press Comunicação

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