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Cursos para que leigos iniciem atendimento de emergências cardiovasculares começam a ser ministrados
 
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28/11/2014

Cursos para que leigos iniciem atendimento de emergências cardiovasculares começam a ser ministrados

Objetivo do curso da SBC é preparar o maior número possível de pessoas para atender paradas cardíacas e casos de infarto, de derrame e de engasgo

Será nesta sexta-feira, dia 28, em São Paulo, o primeiro curso de atendimento de emergências cardiovasculares para o público leigo ministrado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC. O objetivo do curso, que deverá ser oferecido nos demais Estados brasileiros, é preparar o maior número possível de leigos para atender paradas cardíacas e casos de infarto, de derrame e de engasgo que impede a respiração, garantindo a vida do acidentado até a chegada da equipe de resgate.

O curso, TECA L – Treinamento de Emergências Cardiovasculares para Leigos pode ser feito por qualquer pessoa, é realizado num único dia em 4 horas e o aluno leva para casa o manual com o detalhamento da forma de atuar.

“É vital treinarmos os leigos, pois a janela que permite a recuperação após uma parada cardíaca é extremamente curta e se o resgate chegar mais de 10 minutos depois do coração ter parado, a vítima é muito difícil de ser recuperada”, explica o professor Antonio Carlos Carvalho, do Comitê de Emergências Cardiovasculares da SBC, um dos autores do livro TECA L, da editora Manole.

Carvalho lembra que quando alguém enfarta e tem uma parada cardíaca, isso ocorre geralmente na rua, em casa ou num escritório, onde não há um médico presente. Cabe ao leigo identificar o que aconteceu e, se for o caso, iniciar a massagem cardíaca para manter o coração batendo e a irrigação de sangue no cérebro, durante os 15 a 20 minutos que costuma demorar para o resgate especializado chegar.

No curso da SBC o leigo aprende a identificar quando é caso de infarto, cujos sintomas são aperto no peito, suor intenso, palidez e pele muito fria. Também passa a reconhecer quando é provável que tenha havido um acidente vascular cerebral, o derrame, que pode ser identificado pela boca torta, falta de visão, dificuldade para falar ou incapacidade de movimentar dois membros da mesma forma simultaneamente – uma perna se eleva mais que a outra, por exemplo.
O terceiro problema, que é mais comum em crianças mas que ocorre também em adultos, é o engasgo, quando um pedaço de comida ou outro objeto entope as vias respiratórias e vítima tenta tossir, não consegue e vai ficando roxo. “Nesses casos há uma técnica extremamente fácil de compressão do diafragma que expulsa o que está impedindo a respiração”, diz o professor Carvalho. “Infelizmente as mortes ocorrem quando o engasgo ocorre na frente de pessoas despreparadas”, que decidem aguardar um médico e, quando ele chega, a morte já ocorreu.

Difusão por todo o Brasil

A Sociedade Brasileira de Cardiologia começou os cursos de ressuscitação capacitando inicialmente médicos e realizou os cursos em vários Estados. Numa segunda fase foram capacitados enfermeiros e demais pessoal de saúde e os cursos brasileiros tiveram resultados tão bons, que já estão sendo adotados por outros Países, inclusive da Europa.

Na fase atual começa o treinamento do leigo, primeiro em São Paulo, depois no resto do País. O curso nesta fase ensina a identificar infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, obstrução de vias aéreas e parada cardiorrespiratória e como agir em cada caso, enquanto se aguarda a chegada do socorro especializado, acionado pelo telefone 192.

Cada aluno recebe carteira que comprova seu treinamento, que implica em reconhecer a emergência, capacidade para fazer as compressões torácicas, identificar os sintomas e usar com segurança o desfibrilador externo automático.

Os cursos são oferecidos para turmas fechadas, duram 4 horas em média e podem ser realizados das 8 às 12 horas ou das 14 às 18, na sede da SBC em São Paulo, na alameda Santos, 705, ou na sede do Rio de Janeiro, na avenida Marechal Câmara, 160. Mas podem ser realizados em qualquer Estado para empresas, indústrias, escolas ou mesmo para equipes esportivas, sempre em grupos fechados.


Autor: Redação
Fonte: DOC

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