A Orizon – empresa líder em serviços para os segmentos de saúde, seguros e benefícios - finalizou estudo sobre a Esclerose Múltipla e concluiu que os remédios são os maiores gastos com o tratamento hospitalar para a doença, com 34%. Os procedimentos ambulatoriais e/ou cirúrgicos são 31%, seguidos pelas diárias com 14% e custos de materiais com 13%. O tempo médio de internação por beneficiário registrado em dois anos de pesquisa foi de 18 dias, no total.

A UF com a maior incidência de hospitalização, segundo a base de dados da Orizon, foi a Bahia. A cada 100.000 segurados no estado, 52 foram hospitalizados em decorrência da esclerose múltipla. Em seguida apareceram Sergipe e Distrito Federal, com 36 hospitalizações a cada 100.000 beneficiários. Já em relação aos custos hospitalares médios, em decorrência da doença, são mais elevados no estado do Amazonas. "Os gastos foram três vezes superiores ao segundo colocado que foi o Rio de Janeiro. Bahia aparece em terceiro lugar", constata o pesquisador da Orizon, Bruno Luiz de Carvalho.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, onde as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres entre 20 e 40 anos. Os sintomas mais comuns da doença são fadiga, alterações fonoaudiológicas, transtornos visuais, problemas de equilíbrio e coordenação, transtornos cognitivos e emocionais. O tratamento com remédios busca reduzir a atividade inflamatória e os surtos.

A Orizon elabora Análises Mercadológicas e Estudos Farmoeconômicos que podem fundamentar avaliações e direcionamento de investimentos em prevenção. Os trabalhos da Orizon têm reconhecimento internacional da ISPOR (International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research), o maior fórum mundial fármaco-econômico do mundo.